Para Município de Mogadouro
Exmo. Senhor,
Presidente da Câmara de Mogadouro
Maria Rosa Pereira dos Santos, vem expor a V. Exa o seguinte:
1 – No ano de 2008, elaborei um contrato de fornecimento de água, para o lugar de: Bairro da EDP, Nº. 42, Cardal do Douro, Bemposta Mogadouro, tendo para o efeito, apresentado todos os documentos legalmente exigidos e pagamento da respectiva “taxa”.
2 – No ano de 2011, (03-08-2011), enviei a esse Município uma carta manuscrita, registada com A/R, dando baixa do mesmo contracto e, pedindo de volta o que me era devido por direito, (pagamento da caução). Sendo que nunca obtive resposta a tal situação, mas crendo que tal estava resolvida.
3 – Eis que, consultando o portal das Finanças deparei-me com facturas em meu nome, sendo que de imediato contactei o Município que V. Exa,. Preside, conseguindo apenas respostas vãs e sem sentido. Tais como: “da nossa parte está tudo bem…….”. Mas, como está tudo bem? Oportunamente e caso não haja uma rápida resolução para o assunto divulgarei os emails trocados com uma funcionária que apenas e só está a cumprir ordens e a tentar fazer o trabalho dela o melhor que pode e sabe.
4 – Não satisfeita com as respostas dadas, enviei um ou mais, emails para o Chefe de Repartição, que até à data me ignorou como se eu não exista, incompreensível. E eticamente incorrecto!
5 – Passados todos estes anos, foi-me solicitado pela funcionária, que enviasse algum documento que comprovasse o meu pedido, SURREAL, depois de muito procurar, encontrei a carta manuscrita que enviei na data acima mencionada, porém apenas me resta isso, nada mais. Tirei foto à mesma e enviei. Aceito que percam documentos, erra é Humano, mas assumir o erro é um dom que a todos não cabe!
6 – Solicitei várias vezes que este assunto fosse resolvido com a maior brevidade possível. Alertei que escreveria no Portal da Queixa caso a situação se mantivesse. Ora como fui ignorada, e mais nada foi feito até agora, venho solicitar o cancelamento de tal contrato, e que não mais emitam correspondência em meu nome, (correspondência essa que foi violada), nunca me chegou às mãos. Pois como é perceptível não vivo na morada mencionada, exijo ainda ser ressarcida de todos os pagamentos efectuados até à data, assim como a caução da mesma. E terão de se entender com o proprietário do imóvel.
Pede deferimento,
Lisboa, 27 de Abril de 2015
Maria Rosa Santos
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