À data 6/5/2021, iniciamos um processo na Câmara Municipal de Valongo contra a Academia de Dança Pedro Sousa (processo 2021/500.10.418/9, Ofício 47/DA), devido ao ruido excessivo realizado nas aulas de dança, nomeadamente de música e instruções dos professores que claramente se ouvem nos apartamentos, sitos acima da mesma.
Após reclamação sobre o relatório obtido pela empresa de medição sonora (ADESUS) uma vez que foram verificadas incongruências no mesmo, a nossa situação tem sido sistematicamente ignorada pelo departamento do ambiente da CMV e agora pelo Exmº Presidente José Manuel Ribeiro.
Já tentamos resolver o problema diretamente com os professores das aulas, que por vezes são desagradáveis. O dono do estabelecimento também já foi alertado da situação, mas não tem interesse na resolução da mesma. A PSP de Valongo já foi chamada ao local, alertou a academia para que reduzisse o ruído, contudo esta situação mantém-se inalterada. A academia de dança tem um horário de aulas que não é cumprido e começaram a existir aulas e workshops durante os fins de semana e feriados que perturbam o nosso descanso não apenas durante a semana, mas também nos dias de descanso.
Esta situação está gravemente a afetar o teletrabalho e e as aulas online, além da nossa saúde mental e também a saúde de uma bebé de meses que está constantemente a ser acordada pelo barulho incomodativo.
Temos pedido esclarecimentos sobre a situação ao departamento do ambiente, que infelizmente tem vindo a ignorar o nosso caso sistematicamente desde que contestamos o relatório. Já contactamos pessoalmente a CMV por três vezes, fizemos o requerimento para uma audiência com a Engª Gisela Martins, tendo nos sido indicado pelo vosso secretario que iriam marcar uma reunião connosco e com a ADESUS para o apuramento no início de dezembro. Contudo até à data não nos foi dado a conhecer quer o agendamento dessa reunião ou a audiência com a Engª Gisela.
Existem dois processos semelhantes, com intervenientes diferentes que estão a ser sistematicamente ignorados.
Alertamos também que o nível de insonorização do prédiio não está preparado para este tipo de atividade, pois existiram outros processos noutras entradas que foram já resolvidos!
Vimos então requerer a sua intervenção nestes dois processos, visto que com a Divisão de Ambiente não existe qualquer desenvolvimento na resolução deste problema que perdura há demasiado tempo e está a afetar gravemente a qualidade de vida dos munícipes em causa.
Cumprimentos.
Data de ocorrência: 6 de maio 2021
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