Boa tarde,
No dia 26/05, às 15:45, dirigi-me à recepção do Museu da Marinha para emitir os meus bilhetes físicos, tendo previamente adquirido-os online. Havia duas mulheres no atendimento: uma senhora de cabelo curto e branco, e outra de cabelo longo, cacheado e escuro. A reclamação refere-se à segunda.
Ela teve dificuldade em realizar o procedimento, mencionando que era pouco comum e resmungou sobre a demora associada ao processo de emissão de bilhetes comprados online. Após um momento de distração, ela murmurou algo que não percebi. Quando a questionei, a resposta foi preconceituosa: "Acho impressionante como os brasileiros não conseguem entender o que falamos." Primeiro, houve o preconceito em presumir que não a entendi por ser brasileiro; segundo, houve o preconceito em presumir a minha nacionalidade. Sou natural do Brasil, mas possuo outra nacionalidade.
Podia não ter entendido porque ela falou baixo, podia estar distraído ou ter alguma deficiência auditiva. A segunda questão dispensa comentários. Foi extremamente desnecessário e indelicado, especialmente num ambiente de turismo, onde estava com a minha família e filho. Todos ficámos constrangidos e com o sentimento de discriminação.
Com os melhores cumprimentos,
Diego Moreira.
Data de ocorrência: 27 de maio 2024
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