Norauto - Danos provocados no veículo durante trabalhos

No passado Sábado, 12 de Setembro de 2020 desloquei-me à oficina Norauto de Alfragide Para proceder a troca de quatro pneus na minha viatura. Durante a admissão do veículo procedi a entrega das chaves e deixei algumas indicações sobre como gostaria que a intervenção fosse feita. Quando fui contactado para recolher o veículo fui informado de que o vidro não subia. Foram, simplesmente, estas as palavras utilizadas. Desloquei-me imediatamente à loja para averiguar a situação descrita e constatei que o carro fora deixado no exterior da oficina com o vidro do condutor totalmente aberto sem qualquer supervisão. Aquando da entrega do veículo todos equipamentos interiores e exteriores do veículo estavam a funcionar. Pedi para falar com o chefe da oficina para esclarecer a situação e foi-me dito que o elevador do vidro partiu-se durante a intervenção. Eu pedi que fosse substituído e que fosse a empresa a suportar os custos uma vez que eu não teria qualquer culpa e que o vidro estaria fechado e a funcionar quando o carro foi entregue para a intervenção. Foi-me recusada a substituição gratuita dos componentes afetados e foi-me dado um orçamento em que a empresa apenas suportaria metade dos custos. Os valores ascendem a sensivelmente €150. Obviamente, eu recusei esta proposta.

A quebra do elevador apenas poderia resultar da sua indevida utilização uma vez que a peça danificada teria pouco tempo de utilização e estaria em boas condições. As fraturas revelam que fora sujeita a esforços acima dos que poderia suportar. O elevador, ao descer o vidro e este embater com a coluna, cessa o seu movimento e nem por meio dos controladores na porta é possível dar continuidade ao movimento, uma vez que a coluna serve de apoio. Para o vidro descer abaixo desse limite teve, sem qualquer margem de dúvida, ser forçado para tal, a ponto de quebrar um dos apoios do elevador no lado oposto à coluna. Não sei se compreende a coincidência mas, estando a coluna bem fixa com rebites e o vidro com força bruta aplicada, quem cede é o apoio oposto (mais fraco que o metal da coluna).
Mais não preciso de explicar. O resto é física. A causa poderia passar por algum desgaste da peça (com 5 anos, mas a da porta oposta tem 20 e nunca partiu) mas foi mesmo por carga intencional e excessiva senão a mais antiga teria partido primeiro. Repito, o veículo entrou na oficina com tudo funcional e foi deixado no parque sem supervisão com um vidro totalmente aberto.
Com isto, pretendo a reparação do equipamento danificado com peças próprias para o modelo do veículo.