Lisboa, 29 de Agosto de 2011
Ex.mo Sr.
Venho por este meio solicitar a vossa Ex.ª se digne tomar em consideração os factos que lhe vou relatar, para que tome conhecimento, aguardando a sua justa e correcta apreciação.
Após contacto e insistência de um colaborador da ZON, anuí aos serviços de T.V, internet e telefone, assinando para tal um contracto em que me foi dito que para desistir, bastaria dirigir-me à loja mais próxima com o equipamento completo, antes do dia 15 do mês corrente, para que fosse cancelado o referido serviço.
Mantive-me vinculada por mais de 1 ano, durante o qual, por várias vezes fiz chamadas telefónicas, que podem ser comprovadas, porque a instalação ficou inacabada e com os fios sem serem colados e ainda, e sobretudo pelas facturas serem sempre de montantes superiores ao acordado.
Aproveitei a minha mudança de residência de Leiria para Lisboa, para prescindir definitivamente da ZON. Mais uma vez fui insistentemente contactada, no sentido de não desistir dos vossos serviços e quando aleguei os factos já referidos do meu descontentamento, apresentaram-me uma proposta de ficar a pagar €46.99 mensalmente, incluindo mais detalhes no pacote, garantindo-me que poderia prescindir dos serviços se, e quando entendesse, tomando as mesmas diligências. Devo referir que tenho testemunhas deste compromisso verbal com o técnico e devo ainda referir que não assinei nenhum contracto escrito, apenas a folha de instalação e as boxes são as mesmas que tinha na morada de Leiria.
Atendendo a que, o montante das facturas continuou superior, em cerca de €15 a €20, referente a filmes que não aluguei, decidi prescindir definitivamente dos vossos serviços, tomadas as diligências, por vós aconselhadas. Entreguei todo o equipamento, em bom estado, nas caixas e foi recebido sem qualquer objecção, por parte dos colaboradores da loja. Perguntei ainda, se havia mais procedimento em falta, ao qual me responderam que não e que os serviços seriam cancelados.
Para grande espanto meu, fui contactada telefonicamente por uma assistente do Porto, no dia 25 de Agosto de 2011, às 19:03, para me informar que iria ter de pagar os serviços até ao fim de um contracto que não fiz, até Fevereiro de 2012. Fui destratada com uma arrogância sem limites, que durou uns longos 15 minutos, pela profissional, que de tal só tem o nome e ao fim de 5 minutos da chamada, coloquei o telemóvel em alta voz, numa esplanada onde estava com alguns amigos e familiares, pessoas de bem e socialmente exemplares, que se indignaram com a prestação infeliz da vossa assistente.
Posto isto, pergunto porque razão iria eu cancelar um serviço, que iria ter de pagar até ao fim de um suposto contracto, se tivesse conhecimento de tais condições, escritas ou orais, e que cancelando, não poderia usufruir dele?
Certa do bom acolhimento da minha explanação e para que não me fique a ideia de estar a ser vítima de má fé, aguardo a justificação correcta para todo este triste enredo.
Atenciosamente,
Maria João Costa
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