Sou estudante, e no dia vinte e dois de Setembro de dois mil e treze, não me encontrando em situação de residência permanente, desloquei-me a uma agência da ZON, no Dolce Vita Tejo com o objetivo de adquirir um serviço.
Nesta data, questionei o operador, cujo nome não é visível no contrato devido às condições do mesmo, portador do código:80038092, se seria possível transferir o serviço para outra residência, uma vez que não iria permanecer em Lisboa pelo período de fidelização, e também porque não sabia por quanto tempo ficaria na morada para a qual pretendia contratar os serviços.
Após a confirmação do referido operador, que não era obrigatório a permanência do serviço durante o período de fidelização na mesma morada, que poderia alterar a morada e levar os serviços comigo, decidi nestas condições, adquirir o serviço triplo, tv+net+voz - zon fibra 30, para a morada: Rua Cláudio Nunes nº47 1º D, 1500-175 Lisboa.
Durante o mês de Fevereiro, dirigi-me novamente a uma agência da ZON, com o objetivo de formalizar a transferência do serviço, uma vez que iria mudar de residência, para a morada Rua Luís de Camões nº16- Torre da Bezoeira, foi-me solicitado um comprovativo de morada, como não tinha contrato de arrendamento nem comprovativo de morada, voltei dias mais tarde e entreguei uma declaração emitida pela dona da casa a confirmar que me encontrava a residir naquela morada desde15 de Marçor, tendo a mesma sido entregue na loja na Gare do Oriente, não me deram nenhum comprovativo como receberam a mesma.
A partir deste pedido de transferência de serviços, instalou-se o caos. A ZON não tinha serviço fibra para esta morada e queria que eu aceitasse o serviço por cabo, eu tinha adquirido um pacote fibra e era o que pretendia, e não um serviço por cabo, a ZON tornou-se irredutível.
Os equipamentos que tinha pedido para serem transferidos para a nova residência, só poderiam ser retirados passado quase um mês, o que para mim era impensável, visto que nessa data já não estaria nessa residência e sim na nova morada, assim vi-me obrigada a ter que retirar os equipamentos.A entrega dos equipamentos, só foi efetuado a 05 de Maio de 2013.
Ao longo deste processo de avanços e recuos, tentei de todas as formas manter o serviço que contratei, inclusive paguei as faturas mensais referente aos meses de Março e Abril apesar de não estar a usufruir do serviço, só deixando de fazer o pagamento a partir de Maio.
Infelizmente, ou devido à minha inexperiência ou devido à minha tenra idade a verdade é que as informações que me prestavam eram contraditórias, e quando mencionava que já tinha tentado resolver a situação e pedia para verem na minha ficha de cliente, não tinham lá informação nenhuma, e eu pergunto então porquê que gravam as chamadas que fazemos , e das vezes que fui diretamente às lojas, nas minhas tentativas de resolução não eram registadas?
Continuando sem resposta á minha situação, e com os equipamentos entregues á ZON, qual não foi o meu espanto, quando recebo uma mensagem via SMS, a informar-me que estava ainda dentro do período de fidelização e teria de ser paga uma penalidade.
Nesta data, dirigi-me novamente a um balcão da ZON, e uma vez que eu teria de voltar á minha residência oficial na Madeira, pretendia resolver esta situação definitivamente. Informaram-me que a transferência para a minha residência oficial na Madeira poderia ser feita e com isso resolveria o problema até então existente com a ZON, mais informaram-me que o processo de transferência teria que ser feito numa loja de atendimento ao cliente na ilha da Madeira.
Em finais de Julho e já na Madeira, dirigi-me aos serviços com o intuito de agendar a transferência, quando, contrariamente ao que me foi dito em Lisboa, me informam que tal não é possível, que infelizmente não podem aceder à base de dados da ZON em Portigal Continental, e uma vez que seria transferência de morada eu deveria ter os equipamentos comigo, a ZON não poderia ir levantar esses equipamentos durante o perdido de fidelização, fiquei atónica.
Ora tratando-se esta, de território Português, e ser a mesma empresa que presta o serviço, gostaria de perceber, por que motivo, dão o dito por não dito, a não ser que estejamos perante uma situação de descriminação, mais gostaria de saber quem se responsabiliza pela dívida, uma vez que nesta situação não deveria sair lesada devido a um deficiente sistema da ZON, que não permite a transferência de serviços de território português para a ilha da Madeira, que também é território português.
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