A NOS decidiu eliminar das faturas enviadas por e-mail o detalhe das comunicações. Argumenta que, tendo ativada a fatura elétrónica, o detalhe só estará disponível na área de cliente. Disponibiliza a alternativa de cancelamento da fatura eletrónica na área de cliente , passando então e a juntar o detalhe à fatura normal, mas a fatura passará a ser enviada por correio em papel.
Ora, numa época da digitalização, em que os prestadores de serviços só têm a ganhar, não faz sentido, porque representa um retrocesso, voltarmos ao papel para poder dispor do detalhe das comunicações.
Simples abuso, permitido por um país onde as leis só "fazem de conta que são", porque para as fazer valer é necessário desembolsar fortunas, em vez de haverem procedimentos simples e expeditos, enfim, EFICAZES.
Voltaria a fazer negócio? Não
Caro Pedro Luis, partilho do mesmo problema que apresenta, com a NOS. Até ao momento não recebi o detalhe de "uma fatura" que me enviaram, alegadamente, referente ao mês de março. Coloquei a designação "uma fatura" entre aspas pois, naturalmente, qualquer documento sob a forma de fatura deverá apresentar, devidamente discriminado, o valor dos produtos a cobrar. Não faria qualquer sentido ir a um supermercado e, chegando à caixa, apresentarem-me uma "fatura" com o valor total da mercearia, sem detalharem os produtos que estão a ser cobrados nesse mesmo documento nem, tão pouco, seria aceitável o operador da caixa dizer-me para voltar ao supermercado, ou ir consultar uma qualquer página de internet, para confirmar o valor dos produtos que me quer cobrar nessa tal "fatura". Ora, no caso particular da NOS, alegam estes senhores que os detalhes das faturas devem ser confirmados na respetiva página pessoal. Bom, é verdade que, tal como numa conta bancária, deverá haver um registo de todos os últimos movimentos (6 meses) que um determinado titular faz, contudo, tal como já referi, só poderei pagar aquilo que me é devidamente justificado, o que numa fatura sem o devido detalhe não será possível. Por outro lado, eu não sou obrigado a dispor de um computador nem, muito menos, tenho qualquer obrigação em me deslocar a uma loja da NOS para ter acesso à lista de produtos/chamadas que me estão a ser cobrados. Quanto à CNPD, neste caso nem se aplica, dado que o titular de todos os cartões é o próprio cliente, logo é a ele que compete pagar e é ele, e só ele, que tem o direito em primeira mão de verificar todas a listas de chamados dos cartões de que é o próprio titular, a não ser que queira prescindir desse detalhe. Caso contrário, é caso para sugerir à NOS para ir cobrar a fatura aos supostos (outros) titulares, pois eu só pago aquilo que é meu de direito. Posto isto, só me restou não permitir a cobrança desse tal documento "fatura", até que o mesmo apresente, devidamente discriminado, todos as informações de base que sustentem a cobrança do valor que propõem. Até lá, não estarei disponível para pagar o que quer que seja que não respeite o meu direito à informação. Faça como eu. Cumpts.
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