Venho por este meio relatar uma situação de clara ilegalidade no que toca à politica de partilha de dados privados por parte desta operadora.
Já há cerca de 2 a 3 semanas que vinha sendo contactado ocasionalmente sem sucesso da parte de quem efectuava a chamada, pois recuso-me a atender numeros que à partida são de empresas de telemarketing, para um telefone secundário que tenho. Os numeros que tentam telefonar são +351 938 257 032 e +351 211 583 188, alternando entre chamadas. Um dia é um, noutro é o outro.
Hoje e farto de tal facto, decidi atender uma chamada efectuada do numero +351 938 257 032 cerca das 9:00. Da primeira vez não respondi, pois estes numeros são claramente identificáveis, e o telefonema foi desligado do lado de lá sendo que uma voz do outro lado mencionou que perante a minha falta de resposta iria tentar mais tarde. Por volta das 10:30, nova chamada e aí decidi atender para manifestar que iria efectuar uma queixa.
O individuo que me telefonou identificou-se como sendo o Sr. Paulo Alexandre dos Santos Tembo. Questionei o mesmo sobre qual a entidade para a qual trabalhava sendo que de início quiz saber qual o meu nome, aparentando não ter a certeza do destinatário da conversa, sendo que se identificou como sendo trabalhador da NOS. Não sabendo o meu nome, ou não tendo certezas, com certeza não era comigo que queria falar. Após eu mencionar que iria efectuar queixa contra a operadora por violação de privacidade de dados, ficou claramente sem saber o que fazer sendo que ficou claramente sem conseguir dar qualquer resposta. Ou seja, se efectivamente trabalhasse para a operadora teria acesso ao meu perfil de cliente, o qual claramente não tinha.
A 27 de novembro 2017 fiz neste mesmo portal uma queixa contra a operadora pelo mesmo motivo, sendo que a mesma me contactou por parte do serviço de apoio ao cliente a confirmar que eu tenho contratualmente proibida qualquer uso quer da parte da própria operadora, quer por parte de entidades terceiras, do uso dos meus dados privados para efeitos que eu não autorizo, nomeadamente marketing.
Sendo que a queixa era passível de ser considerada crime por violação de dados, fosse o regulador das comunicações uma entidade competente e atenta, a operadora apressou-se a mencionar que efectivamente não possuía autorização minha para divulgação de dados para os efeitos mencionados, e que a apropriação dos mesmos por parte da terceira entidade mencionada seria um lapso, um bug, ou teria sido fornecido por outro qualquer meio que não o deles.
Novamente isto acontece. Infelizmente não me é possível de momento efectuar queixa no livro de reclamações e a reclamação ter de ser entregue ao regulador (que mais uma vez é uma nulidade como tal).
No entanto fica aqui a queixa contra a operadora, por violação de privacidade de dados, mais uma vez e como já foi noticiado por vários meios de comunicação social que continua a acontecer apesar de incorrerem num claro crime de violação da lei de protecção de dados.
Sem mais de momento,
MM
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.