Em Nov-2011 contactei o call center da Optimus Clix para saber de propostas de adesão. Acabei por aderir a um pacote TV-Net-Tel sob a condição de a Obrigatoriedade de Permanência ser de 12 meses, não de 24 (como constavam nos contratos de então). A Optimus aceitou esta condição e avançamos para o contrato. Nos diversos contactos que tivemos, fiz sempre questão de frisar esta condição dos 12 meses e sempre fui informado que esta condição seria devidamente salvaguardada e documentada no processo de adesão. Já passados os 12 meses referidos, contactei dia 06-Dez-2012 a Optimus com o intuito de cancelar o contrato, mas sou surpreendido com a informação que, afinal, o combinado há um ano não é válido, que o meu contrato tem, afinal, obrigatoriedade de permanência de 24 meses; que não há nada a fazer; que nada consta escrito pelo colega de então a salvaguardar o combinado. Na altura, para salvaguardar a minha posição, tornei bem claro o acordado na Proposta de Subscrição que assinei: onde constava “24 meses”, rasurei, e escrevi: “12 meses, tal como combinado aquando da adesão por telefone”. É este o documento, datado de 19-Dez-2011, que a Optimus tem e aceitou sem qualquer contestação. O meu erro foi o documento que assinei dias antes aquando da instalação, onde constava “24 meses” e eu não reparei. São nas letras minúsculas deste documento que a Optimus se esconde atrás. Não conta a referida Proposta de Subscrição, não conta a boa-fé, não contam as gravações telefónicas que mantive com o agente, não conta a palavra dada. Fui vigarizado, enganado. Este relato é um alerta para todos os consumidores: afastem-se da Optimus, são pessoas sem caráter que fazem TUDO por um contrato! Muito cuidado com o que é dito e combinado telefonicamente versus com o que está escrito nos documentos que assinam. Aliás, não é a primeira vez que tenho problemas com esta empresa: em 2009, através do contacto com um agente do call center Clix, a assinatura de um familiar meu idoso foi falsificada para conseguir contrato. Fizemos queixa, o processo chegou ao Ministério Público, mas acabou arquivado por falta de provas: por causa da técnica utilizada, decalque, não se conseguiu provar a culpa do agente. Se não fosse a minha intervenção atempada, ainda teríamos uma velhinha que recebe a pensão mínima, a pagar uma internet topo de gama.
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