NSeguros - Desprezo e incompetência atroz

Nunca pensei que uma entidade que prestasse um serviço de seguro automóvel, fosse tão ineficiente no apoio ao cliente. Resumidamente e de forma sintética, o serviço é tão mau que descrever como "são uma nódoa" roça o elogio. Já tinha tido problemas anteriormente, quando levaram 3 semanas para alterarem a morada, com erros na plataforma informática, nunca se desculparam da excessiva janela temporal, etc... Um último email em que a entidade afirma "Esperando vivamente que de futuro o nosso serviço corresponda às expetativas que em nós deposita (...)", lá feito cliente parvo, aceitei a incompetência como um acto pontual e que daí para a frente as coisas fossem resolvidas de forma célere.

E eis que... quê, nem 2 meses depois, volto a ter problema com esta seguradora. Não fiz qualquer alteração no seguro, não troquei de carro, não adicionei nenhuma condição ou cobertura especial, mais um ano sem sinistros, mais um ano que a viatura envelheceu... ou seja tudo normal. Mas, pasme-se, o seguro aumentou 25,27€! Ainda pensei que "ok, isto deve aumentar todos os anos, daqui a 10 anos estou a pagar 675€ por um seguro básico para um carro com 25 anos, sim, deve ser isso". Errado... Contestei, enviei emailzinho a questionar...

Resposta brilhante da seguradora a 28 de Novembro de 2016:
"De acordo com o solicitado, informamos que o valor da sua apólice foi ajustado devido à atualização de tarifa e encargos parafiscais."

Não conformado com a resposta, questionei onde poderia consultar essa alteração de valores, com os novos preços, a fim de me poder guiar se de facto batia certo a compensação de valores no prémio do seguro. Desde então, tenho tentado insistir com afinco com o apoio ao cliente para satisfazerem a minha questão, que tem sido ignorada até à data de hoje, com um email bastante hipócrita: "Face ao exposto e nada mais havendo a acrescentar damos por terminadas as nossas comunicações."

Isto é absolutamente inenarrável! Esta seguradora é desprovida de qualquer postura ética e moral para com os clientes! Se algum dia tiver algum sinistro, provavelmente já estarão teias de aranha na minha lápide quando se lembrarem de responder! Inefável este desprezo do apoio ao cliente.

Cara Gestão de Reclamações,

Agradecido por mais uma resposta desprovida de conteúdo, que mereceu um brilhante e notável desperdício do meu tempo,

Relativamente ao exposto, cumpre-me, acima de tudo, informar-vos que após questionar onde poderia consultar a informação no v/ site, a vossa resposta no dia 28 de Novembro foi reincidente, desprovida de lógica, alegando a actualização de tarifa, sem nunca referirem valores e/ou percentagens/inflacções/ajustamentos, etc... Como tal, entendi que a postura adoptada foi de gozo e desconsideração para c/ o cliente, ignorando aquilo que foi pedido (que era simples). Por mais assim, gostaria (só) de relembrar que não uso tom de desafio ou insulto, apenas me limito a responder às diferentes provocações que o mesmo vai produzindo, no tom e registo que entendo serem os mais adequados. Se vocês ao responderem da forma que entenderam, fizeram disso o modo normal e ordinário de conjugarem o v/ discurso, não vejo porque não posso eu usar do mesmo critério.

Não obstante, o vosso entendimento de linguagem utilizada interpretada como "desadequada" é sinal de que ainda não se adaptaram aos tempos modernos. Reparem no ensino académico/superior, um aluno responde "vá à * PROIBIDO *" a um docente e ele recusa-se a dar aulas até ao final do semestre? Numa sociedade democrática e num estado de direito o respeito pelo bom nome das pessoas e instituições é um pilar. No entanto, em Portugal, é cada vez mais comum o atropelo a este direito básico, vindo dos mais variados quadrantes, mas sempre com a mais sórdida consequência: qualquer acusado na praça pública passa a ser culpado até prova em contrário. E por muito que se prove a inveracidade da acusação, fica sempre o sulco permanente da suspeita, que muitas vezes acaba por estilhaçar pessoas e instituições. Todo o cidadão tem o direito a ter a sua imagem dissociada dos factos, que lhe sejam imputados sem que existam provas credíveis que fundamentem essa associação ou acusação. A realidade é que actualmente, muitas vezes o bom nome é atentado através da comunicação social (incluindo redes sociais), de forma injusta, criando um conflito entre ambos os direitos: o direito ao bom nome e o direito de expressão/liberdade de escrita/imprensa. Quando ocorre este conflito de interesses, que direito deve prevalecer? Perante a impossibilidade de chegar a uma situação harmoniosa para ambos que decisão tomar? O direito à liberdade de imprensa deve ser respeitado, mas o direito ao bom nome também. Logo aí advirto-vos desde já que não tolerarei mais nenhum tipo de ataque da v/ parte ao meu bom nome.

Continuando a aguardar que indiquem onde posso consultar a alteração de valores da tarifa,

Cumprimentos,

Bernardo Rafael