Escrevo esta reclamação para avisar outros clientes NAuto acerca da assistência em viagem.
No passado dia 04/10 fui obrigado, por avaria automóvel, a recorrer á assistência em viagem da NAuto.
Aquando do telefonema inicial, foi-me perguntado qual a avaria e qual a intenção do contacto, ao que eu informei que se tratava de um problema eléctrico e que queira que o carro fosse transportado para o meu destino, uma aldeia junto a Idana-a-Nova, pedido que fez com que a senhora que me atendeu me pusesse em espera de modo a poder confirmar a possibilidade deste pedido, visto que estava a viajar de Lisboa. Passados poucos minutos, foi-me dito que, visto já estar na área de serviço da A 23 de Vila Velha de Ródão, logo, já perto do destino, o carro iria acompanhar-me ate ao destino.
O táxi foi relativamente rápido e o reboque não tardou, o que me espantou até tendo em conta que seriam 22h.
Apesar da informação que me foi dada ao telefone e da garantia do condutor do reboque que, apesar de não poder seguir comigo no imediato, me disse que de manhã me entregaria o carro, a minha esposa insistiu para que trocássemos a bagagem toda para o táxi, mesmo quando o senhor do reboque me voltou a garantir a entrega do veiculo, ao que eu acedi, que pelo que traçamos contactos e combinamos tudo para a entrega. A esta altura refiro que se trata de bagagem de dois adultos e uma criança, incluindo cadeirinha de segurança.
Até aqui tudo bem. Quando estava quase a chegar ao destino, recebo uma chamada da NAuto a informar que, afinal o carro nao iria seguir para o destino, porque o plafon da assistência em viagem não seria suficiente. Ora a esta altura ocorreu-me que, se não tivesse acedido ao pedido da minha esposa, estaria a caminho de umas ferias sem roupa, visto que inicialmente, e perante a informação da NAuto e a garantia do senhor do reboque, não era suposto ter trocado toda a bagagem.
Quando perguntei onde isso estava escrito e porque não fui informado aquando do primeiro telefonema, o assistente indicou-me que estaria nas condições particulares, que eu anexo para comprovar que isto não é verdade, e que a pessoa que me atendeu não tem nada que saber destes “pormenores” das apólices. Esse pormenor fez a diferença entre eu ter ficado sem transporte numa aldeia, ou ter regressado a casa e pegado no meu outro veiculo.
Acho de uma falta de transparência e de honestidade não fazer referencia destes plafon ou limitações aquando da contratação, aquando do contacto inicial, nas condições particulares de contrato, nada, apenas sendo referido na pagina 115 de um livro de 135 paginas que são as condições gerais da companhia de seguros N Seguros.
No dia seguinte a solução que me foi apresentada foi de aumentar o premio de seguro para que, se voltasse a necessitar da assistência, isto nao acontecer.
Não me parece a melhor altura para “up selling”.
Apenas quero avisar para que mais ninguém corra o risco de passar umas ferias em roupa.
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