No passado dia 18 de Março de 2022, após adjudicação de serviço para instalação de porta blindada no decorrer do mês de Fevereiro, a instalar cito na, Rua General Norton de Matos nº 5 R/C Dto, 2640 Mafra.
Os funcionários da sua empresa compareceram à hora prevista, sensivelmente às 8h45m iniciando os trabalhos de remoção de porta blindada antiga e respetivo aro de suporte chumbado à parede. No decorrer da intervenção e já na minha presença, pelas 09h15m, utilizaram meios pouco convencionais para a correta intervenção (martelo pneumático e aspirador doméstico). Neste mesmo dia, a casa encontrava-se em pinturas interiores com o chão devidamente protegido para não causar qualquer dano.
Após algumas horas, e devido à utilização dos meios a casa encontrava-se “inundada de pó”, cheia de restos de pedra, tijolo e cimento não obstante a limpeza constante por parte dos funcionários. Este facto, levou-me a abrir todas as janelas da fração para que a pintura e os pintores não fossem prejudicados no decorrer do seu trabalho, sendo que a proteção existente no chão foi constantemente danificada, sendo eu próprio a varrer e a colar fita cola de “pintor” para ir tapando os rasgos que estavam a ser feitos nesta mesma proteção. O que se verificou a seguir, após este tempo de intervenção e sem que nada o fizesse prever, devido aos instrumentos utilizados e falta de cuidado na intervenção foi o dano nas pedras mármores que se encontram na parte exterior da fração sendo que a parte superior partiu e ficou suspensa, presa unicamente na lateral na pela vertical. Os funcionários tentaram resolver a situação com recurso a utensílios de força para a colocarem no seu local de origem o que acabou por fazer com que a pedra se partir-se novamente, numa outra secção.
Após este incidente confrontei os seus funcionários com o facto sendo que após limpeza e inspeção verifiquei que me tinham danificado o mosaico (novo), nas duas extremidades do mesmo. Os funcionários alertaram-me que iriam contactar o seu patrão para se dirigir à obra e se inteirar do sucedido. Após o almoço, continuaram o seu trabalho tendo, o responsável comparecido no local da obra munido de um relatório que, supostamente foi feito após visita técnica. Nesse relatório constava que uma das pedras laterais de encontrava partida. Confrontei o responsável com factos, alegando que a pedra antes da intervenção não se encontrava partida.
Relativamente ao referido relatório:
- Foi executado, mas ninguém assistiu a sua elaboração nem comprovou que o que estava descrito seria verdadeiro;
Ora, perante tal relatório, questionei o responsável que o mesmo poderia ser alterado quando fosse do seu interesse dado não existir qualquer prova que o que estava escrito correspondia à verdade.
Indignado, o responsável disse: “somos uma empresa séria e nunca agiríamos de tal forma”.
Após troca de ideias e de argumentos, chegamos à conclusão que não seria um problema, fazendo fé nas palavras do responsável de que, seria acionado o seguro de responsabilidade Civil.
Foi visível o incomodo que a situação causara ao responsável que, a partir desse momento, alterou completamente o seu comportamento.
Perante toda esta situação e já com a moldura de ferro que suportaria a nova porta blindada no local, o responsável ordenou a interrupção dos trabalhos porque, tinha verificado a possível existência de um tubo de água a passar no local onde supostamente fixariam a porta. Causou-me alguma estranheza só depois de tudo destruído com o aro novo no local, ter verificado tal facto.
Partiram ainda mais a parede até se certificarem que efetivamente estava um tubo de água no local onde deveriam efetuar mais furos para suportar a porta.
Atendendo a este facto e sem razão aparente, o responsável ordenou aos empregados que arrumassem todo o material inclusive o aro da porta.
Questionei o responsável o que estava a fazer, estando eu no decorrer de uma chamada telefónica, n\ao me respondendo de imediato e continuando a arrumar todo o material no veículo da sua empresa.
Obrigado a desligar a chamada, perguntei o que se passava, tendo o responsável dito que não instalaria a porta por questões de segurança.
Questionei o responsável sobre como ficaria a casa: “Você vai embora?! Então... como fica a porta? Vou ficar com a casa sem porta? Tenho milhares de euros dentro de casa (soalho vinílico de 9mm, mosaicos de WC´s e Exterior, Tintas, Cimento, Colas, material de ladrilho, material de pintor, Chuveiros, Torneiras etc.
A sua resposta foi imediata e taxativa: “Não tenho nada a ver com isso... vire-se!”.
Continuei a argumentar e a resposta foi sempre na direção de não colocação quer de antiga quer de porta nova.
Perante o escalar de aparente “discussão” disse, ao responsável que não podia abandonar o local sem que para isso resolvesse de alguma maneira o problema, sendo que a casa não poderia ficar sem porta dado estra cheia de material diverso e relativamente caro.
Recusou-se a ficar continuando a arrumar o seu material, obrigando-me a ligar à GNR solicitando a sua presença para levantamento do respetivo auto de ocorrência. Auto 95/22/AO GNR Mafra.
Em face do acima descrito, ao abrigo do(s) artigo(s) 398, 399 e 562 do Código Civil convicto do vosso melhor entendimento, venho solicitar a rápida reparação/eliminação dos defeitos supramencionados, transmitindo-me que tem um prazo disponível para a execução dos respetivos trabalhos, tudo sem prejuízo do direito a ser indemnizada pelos danos [emergentes] ou prejuízos ulteriormente sofridos.
Na expectativa de breve resposta de V. Ex.ªs, que solicito até ao próximo dia 02 de Abril de 2022, numa última tentativa de evitar o recurso a resolução pela via judicial, para a realização coativa das reparações devidas e obtenção da respetiva compensação indemnizatória.
Data de ocorrência: 18 de março 2022
Bravo.Voçe e´um homem valente.Este Pai´+s esta+ cheio de maus profissionais .que nao sao dignos de usar esse nome ,mas sim habilidosos.
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