OrtopediaPortugal - Compressor de colchão anti-escaras. demora na análise da avaria e não apoio ao cliente

No dia 27 de Novembro de 2'19, dirigi-me à OrtopediaPortugal, loja de V.N.Gaia, para verem o que se passava com o compressor de um colchão anti-escaras, aí comprado, dado ele não estar a encher correctamente o colchão. A vendedora disse-me que iria enviá-lo para a marca para o analisarem e que isso demoraria entre uma a duas semanas.
Como a minha mãe, doente acamada de 92 anos, não podia ficar sem o colchão durante tanto tempo, solicitei que, por favor, emprestassem um compressor ou então que procurassem que essa análise e eventual reparação fossem muito mais céleres. Disse-me que não tinham um compressor para empréstimo e que não poderia fazer nada quanto à demora. Pedi para falar com o gerente por telefone, ele não falou comigo mas confirmou a resposta da vendedora. Insisti para falar com ele, disse que não podia pois estava em reunião. Deixei meu contacto, mas não me contactou.

Face a isto, enviei, no dia 02 de Dezembro, uma exposição por email para a empresa, solicitando, uma vez mais, um empréstimo ou reparação urgente do equipamento. Recebi uma resposta do Sr. PG, da gerência da loja, que, com uma atitude prepotente, sem qualquer cordialidade e com uma falta de compreensão e sensibilidade para o caso, me respondeu que, e passo a citar, “não só não temos, como não somos obrigados a ter” um compressor para empréstimo, e “como deve saber, legalmente, temos 30 dias para dar resposta à reclamação, através de relatório da marca”. Por isso, “deverá, como lhe foi em tempo oportuno comunicado, aguardar que recebamos o relatório da marca com o resultado da análise ao aparelho, para que, imediatamente ser informada do que se fará”.

Incrédula com tanta falta de cordialidade e compreensão, respondi a esse email expressando e lamentando que um gerente de uma empresa, ademais de produtos e equipamentos de saúde, tivesse aquela atitude para com os seus clientes e para com uma situação de urgência como esta. Fiz-lhe notar que um compressor de um colchão anti-escaras não é um produto como qualquer outro, pois a sua falta prejudica gravemente a saúde da pessoa que dele necessita em permanência, pelo que seria razoável esperar-se que houvesse por parte do vendedor responsável uma atitude de compreensão e de procura de uma solução que evitasse danos na saúde do cliente. Pois, para lá da responsabilidade legal há uma responsabilidade social e moral, voluntária clara, que neste caso ditaria que a solução fosse muito mais célere senão mesmo imediata.
Relevei também que mesmo restringindo-nos à obrigatoriedade legal, é a própria lei que refere que "a reparação ou substituição devem ser realizadas num prazo máximo de 30 dias sem grave inconveniente para o consumidor". Deste modo, o prazo poderia e deveria ser mais curto nalguns casos para justamente não causar graves inconvenientes ao consumidor. Pois haverá mais grave inconveniente do que danos na saúde?!

Pedi-lhe, assim, que reconsiderasse a sua posição e encontrasse uma solução urgente para o problema. Até hoje não me respondeu. Tenho contactado a loja, que me informa que ainda não têm qualquer resposta da marca, que tenho de aguardar. Ora, já passaram 11 dias, e porque julgo que a situação não é compatível com um ter que esperar sem se saber até quando, venho apresentar esta queixa, na expectativa que a empresa possa ainda remediar o problema, evitando mais danos na sua saúde da cliente, a minha mãe, emprestando um compressor caso não consigam no imediato reparar ou substituir o do cliente.

Fiz esta reclamação da OrtopediaPortugal no dia 07/12 e tal como fizeram ao meu contacto por email, não se dignaram ainda a responder. Lamentável. Já decorreram mais de duas semanas desde a entrega do compressor para análise, tempo que eles estimaram para receber o relatórioda marca.
Entretanto, a minha mãe, que precisa do colchão anti-escaras em permanência, continua sem ele, com danos graves na sua saúde e com a exigência de cuidados e esforços adicionais de ter de a estar sempre a mudar de posição para ver se se evitam danos maiores