No dia 25 de setembro de 2017 adquiri na loja online da PCDiga um smartphone, modelo Xiaomi Mi A1. Passados alguns dias recebi-o e comecei a usar normalmente. Até que, ao fim de 3 dias, o botão de volume (vol+) deixou de funcionar. Tentei ver se o problema era de software fazendo uma atualização do Android através de OTA, fiz restauro de fábrica mas o problema manteve-se. Finalmente concluí que era, de facto, uma avaria de hardware.
Então decidi contactar a PCDiga e recebi instruções de como proceder. Dito e feito, enviei o equipamento e fiquei a aguardar. Aqui começa a verdadeira aventura que tem sido todo este processo. Recebi um email a dizer que o equipamento apresentava riscos e que, vejam lá, a caixa de papel tinha uma esquina amolgada, por isso não poderiam proceder à troca direta e que teria que ser arranjado no âmbito da garantia o que poderia demorar até 30 dias.
Em primeiro lugar, o equipamento não apresentava riscos nenhum, ou se tinha, seriam consequência de uso normal. Depois, isto não se trata de uma devolução por insatisfação ou arrependimento, mas sim de uma falha clara de hardware, precoce, ainda dentro da proteção legal do consumidor. O que a lei portuguesa diz bem claramente é que o cliente tem direito a troca imediata ou a devolução do valor monetário. Mas, agilmente, sabe-se lá porquê, a PCDiga prefere alegar que o equipamento está com risquinhos. Isto é absurdo, qualquer bem depois de usado apresentará sempre sinais de uso, nem que seja à lupa.
Contactar a PCDiga é uma tarefa árdua. Só pode ser por email e demoram muito tempo a responder. Hoje, dia 2 de novembro, alegam ter-me enviado um email que eu nunca cheguei a receber, supostamente a relatar o estado do processo, pois eu estava sem informações. Isto depois de eu finalmente conseguir contactar por via telefónica.
Antes de denunciar este caso à ASAE decidi partilhar aqui no Portal da Queixa. Esperava muito mais de uma empresa como a PCDiga, esperava um serviço pós-venda de topo, ao nível das empresas grandes e credíveis. O que era para ter sido uma compra, com a devida satisfação, acabou por ser um pesadelo.
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