No passado dia 5 de julho de 2018, desloquei-me à “PCDiga” (superfície de venda de computadores, periféricos, telemóveis, entre outros) de forma a acionar a garantia do meu equipamento, e para dar início ao processo de reparação do meu telemóvel (compra efetuada no dia 23 de setembro de 2017). Sei, que o processo apesar de ter sido validado no próprio dia, apenas começa a contar a partir do dia seguinte, para efeitos de contagem de prazos de garantia.
Nos dias que se seguiram, fui trocando alguns emails com o vendedor, o que me deixou algo confortável, porque sempre se mostraram disponíveis e breves para tal. No entanto, e para meu espanto, sensivelmente a meio do prazo, mais precisamente no dia 23 de julho de 2018, recebi um email do vendedor, a referir que o centro autorizado de reparação “Xiaomi”, analisou o meu aparelho e detetou manipulações no mesmo, ou seja, viram que o selo de garantia foi retirado, o que indiciava manipulação da minha parte.
Nesse mesmo email, estava também o email original relativo ao centro autorizado de reparação "Xiaomi", que é em Espanha, a mencionar um orçamento e a referir para que eu, cliente, respondesse com "Aceito o Orçamento" (em que o valor a pagar é praticamente o valor comercial do telemóvel neste momento) ou com "Não aceito o orçamento" (o que me faria ter que pagar os portes para retorno do equipamento sem qualquer tipo de reparação).
Assim que soube de tal situação, desloquei-me prontamente às instalações da “PCDiga” para perceber o que se tinha passado e de forma a dar o meu parecer face ao sucedido, porque admito, não abri o meu aparelho nem o tenciono fazer. Tive uma pequena conversa com um dos funcionários da loja, aonde me foi dito, para responder com "Não aceito o orçamento" e assumir no próprio texto que o telemóvel nunca foi aberto por mim, nem saiu das minhas mãos para tal propósito.
Segue um email que enviei para a empresa, depois do sucedido (Dia 23 de Julho de 2018):
“Boa tarde PCDiga,
Desloquei-me às vossas instalações na última hora, para saber como proceder na situação em que me encontro.
Venho por este meio mencionar que não aceito o orçamento proposto, mais informando que não abri o meu dispositivo, nem nunca deixei que o fizessem.
O aparelho não saiu das minhas mãos para determinado propósito.
Fico a aguardar mais novidades.
Peço que resolvam a situação o mais rapidamente possível,
Atentamente,
Nuno Ferreira“
Posto isto, enviei o email citado acima para a “PCDiga”, sendo que o vendedor deu seguimento à minha resposta e o que se sucedeu, foi que o vendedor e o centro autorizado de reparação "Xiaomi" chegaram a um acordo e ficou então decidido que o meu aparelho iria ser reparado, e que não haveria qualquer cobrança do orçamento enviado no dia 23 de Julho.
Hoje, dia 6 de Agosto de 2018, 32º dia após abertura do processo de reparação, fui à loja perceber o que podia fazer e simplesmente me disseram que devido ao facto de me ter sido dado um orçamento de reparação e também por causa do meu aparelho ter sido considerado "fora da garantia" por remoção do selo, que este não poderia estar sujeito à lei dos 30 dias, porque o mesmo não é válido para tal.
Como é que eu posso estar sujeito a isto, se eu, Nuno Ferreira, não abri o meu equipamento, para fazer qualquer alteração, reparação fora de marca, ou outros trabalhos menos próprios?
Como é que o consumidor pode lutar contra este tipo de problemas, se o vendedor, mesmo depois de assumir por diversas vezes que não abri o meu equipamento, continua a desacreditar o cliente?
Neste momento quero uma solução para o meu problema, porque sei que vou ficar lesado por uma coisa que não fiz. Além de mais, entendo que outras pessoas já tenham passado pelo mesmo e não tenham conseguido resolver, visto que nunca sabemos o que realmente estamos a comprar.
Além de mais, se todos pudessem fazer aquilo que foi feito por parte do centro de reparação autorizado “Xiaomi”, tendo como cúmplices a loja “PCDiga”, todos dariam os equipamentos como “fora de garantia” por problemas externos, de forma a ganhar tempo, para poderem anular a suposta “lei dos 30 dias”. Porque uma vez mais, repito, o funcionário da “PCDiga” disse, que a partir do momento em que há orçamento por parte do centro autorizado, há automaticamente anulação da lei dos 30 dias, mesmo havendo contestação por parte do consumidor, que a meu ver foi completamente ignorada e que devia de tentar ser compreendida, por parte do vendedor.
Ou seja, se não abri em nenhuma altura o meu equipamento, como posso ser acusado de o ter feito?
Espero que me ajudem a conseguir resolver o processo.
Desde já, obrigado.
A PCDiga resolveu o meu problema. Estou satisfeito.
Voltaria a fazer negócio? Sim
Boa tarde, tendo tido uma situação bastante parecida quero fazer algumas questões. O meu telemovel é também um XIAOMI e foi enviado para uma empresa de reparações externa, não deveria ter sido para um representante legal da marca? e mais, como se resolve uma situação que indicam e que não é verdade (no meu caso humidade no telefone) sendo que obvio que ao devlverem o telefone nada me garante que nao o manipulam de forma a comprovar a justificação deles. Muito obrigada pela ajuda.
meus caros, vamos la começar a contar, quantos telemoveis xiaomi voltam de um representante legal com a indicação de humidade, porque eu tbm passei pelo mesmo, tiraram umas fotografias muito mal e porcamente tiradas sem qualidade nenhuma, em que n se ve rigorazamente nada, foi rejeitado garantia, gastei 25euros na SMARTDOCTOR para arranjar o telemovel e funciona até hoje, foi apenas a solda do connector do USB para carregar que partiu, porque a solta é uma porcaria, agora digam la o que isto tem a ver com humidade, vcs "pcdiga" são uma vergonha, vcs sabem muito bem que enviam os telemoveis para um representante que dita a mesma sentença a todos os equipamentos, e nao fazem nada contra isso, nem avisam os clientes dessa situação
Também tenho a mesma ideia, de que muitas marcas só dão desculpas para o telemóvel já não estar na garantia!!! E no fundo não há nada que possamos fazer. Só posso recomendar a Huawei, que uma vez me deu um telemóvel novo quando podia facilmente ter dado desculpas...
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