No dia 9-10-2020 realizei uma revisão programada na minha viatura Peugeot 2008, com a matrícula 48-QJ-96, no concessionário Peugeot M Coutinho Porto, SA, na Av. D. Francisco Sá Carneiro, 4580-104 Paredes.
Das várias ações de manutenção, destaco o enchimento do reservatório de líquido AdBlue.
No dia 19-11-2020 o monitor da viatura revela uma anomalia relacionada com o circuito AdBlue.
Dirigi-me a este concessionário que me informou ser necessária analisar a origem desta anomalia. Foi-me marcada uma revisão para a viatura para o dia 23-11-2020.
Nesse dia dirigi-me ao concessionário e informei na receção que o reservatório de líquido AdBlue estava aberto; verifiquei esta anomalia pela visualização que eu próprio fiz ao reservatório.
A responsabilidade é dos serviços do concessionário que não fecharam devidamente o reservatório aquando da revisão, o que originou que andasse aberto cerca de 6 semanas, sujeitando-o à entrada de todas as impurezas e outras eventuais consequências.
Colocada esta questão na receção da viatura, acompanhada de fotografia, foi-me logo referido, sem qualquer análise, que a origem da anomalia não foi devida ao facto do depósito andar aberto cerca de 6 semanas.
Nesse mesmo dia foi-me comunicado que o preço da reparação seria de 1.100,00 euros. Reagi de imediato e referi ser inadmissível que uma peça, cuja utilização não depende do utilizador da viatura, tenha que ser custeada pelo próprio.
Foi-me referido que várias viaturas deste tipo, Peugeot 2008, apresentam a mesma anomalia e que a Peugeot, em associação com os concessionários, tendo por base os quilómetros percorridos e o número de anos da viatura, estão a fazer desconto ao custo desta peça; no meu caso foi 25%.
Ora as questões que solicito sejam respondidas são:
1-porque é que a avaria surge no período em que o reservatório do AdBlue andou aberto durante cerca de 6 semanas? Foi coincidências?
2-porque é que uma avaria no circuito AdBlue obriga à substituição de todo o reservatório? Claro que se trata de um erro de projeto da Peugeot, cujos custos não deviam ser imputados ao cliente. É caso para dizer que o crime compensa. Em lugar de vender uma peça de 200 ou 300 euros, vende uma de 1.110 euros. Eureka!
3- obviamente trata-se de um defeito de fabrico, daí a assunção parcial de responsabilidade, partilhada pela marca e pelo concessionário, sendo que o se pergunta é porque é que o cliente assume 75% dos custos e a marca 25%?
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 7 de dezembro 2020
Boa noite. Aconteceu-me o mesmo e já vi que há demasiadas reclamações relativas ao mesmo problema. Tem razão numa coisa: a união faz a força e apesar da maioria já ter pago, pois precisa dos carros é preciso fazer alguma coisa. Daí que, se tiver interesse, mande-me um e-mail para juntarmos o maior número de pessoas para tentar reaver parte do montante ou, pelo menos fazer algum barulho junto à Peugeot (Portugal e até mesmo França) e obrigar a fazer uma chamada destes veículos, para corrigir ou prevenir o defeito no depósito anti-poluição. sociedadejusta21@gmail.com
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