Hoje dia 23/01 pelas 15.10h no Pingo Doce da Anta em Agualva, passou-se uma situação comigo que não acho correcta.
Ao chegar a caixa com o meu filho de 15 meses, desloquei me a caixa prioritaria uma vez que estavam todas as caixas muito cheias. Algumas pessoas da fila disseram logo que eu podia passar uma vez que tinha prioridade, mas uma determinada "senhora" (para não lhe chamar outra coisa), que trazia uma mascara na boca, comecou a gritar comigo e a falar mal alegando que tinha prioridade uma vez que tinha tido um transplante. A senhora da caixa perguntou se eu queria passar, e disse que sim, mas a senhora na fila nao deixou. Que saiba a prioridade nao se aplica a pos operatorio, excepto claro se limitar a mobilidade, o que nao era o caso da senhora. A funcionaria da caixa disse que nao podia fazer nada,e o responsavel de loja disse tambem que nao podia obrigar a senhora a dar prioridade.
Fiz reclamação no livro da loja, sendo que já é a segunda vez que me acontece.
Que eu saiba o funcionario da caixa é que tem que chamar as pessoas prioritarias para a frente e nao a vontade de quem esta na fila.
Queria ser mais um esperto
NESTA MATÉRIA NÃO EXISTE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA APLICÁVEL ENTIDADES PRIVADAS E/OU PARTICULARES.
O tão (erradamente) invocado DL 135/99, de 22 de Abril define os princípios gerais de acção a que devem obedecer serviços e organismos da Administração Pública e de empresas públicas na sua actuação face ao cidadão, estabelecendo no seu artigo 9º, nº 1 que “deve ser dada prioridade ao atendimento dos idosos, doentes, grávidas, pessoas com deficiência ou acompanhadas de crianças de colo e outros casos específicos com necessidades de atendimento prioritário”, redacção que foi mantida em diversa legislação posterior sendo o DL 70/2014, de 13 de Maio a mais recente.
Anote-se que o supra referido artigo 9º não prioriza uma categoria sobre qualquer das restantes, pelo que a gestão dos eventuais conflitos de interesse entre os titulares de direito de atendimento prioritário ou preferencial deve ser ponderada casuisticamente, atentas as situação individuais em presença.
Entende-se por “criança de colo” toda aquela de idade até 24 meses que não se locomova pelos seus próprios meios, independentemente de ser transportada ao colo ou em equipamento apropriado, sendo que a cada criança corresponde somente um acompanhante.
Ora, entidades privadas/particulares podem estabelecer idênticos conceitos e procedimentos em normativo interno não estando, porém, sujeitas a tal obrigação por letra de Lei.
Decorre, pois, do bom senso de todos e cada um dos cidadãos envolvidos em situações do género a pacífica resolução de eventuais conflitos nesta matéria, sendo de lamentar que o civismo de muitos dependa de leis e regras legais e não de carácter humano e solidário.
Numa situação como esta, a questão dos casos prioritários dependerá de cada situação e do bom senso/ civismo de cada um.
O seu argumento não é válido... Assim como o senhor considera que a senhora não tinha prioridade em relação a si porque o pós-operatório neste caso não afetava a mobilidade, eu questiono: e ter uma criança de 15 meses afeta?!
Pois bem... Ambos são casos prioritários, portanto se a senhora chegou primeiro à caixa, não vejo justificação para lhe passar à frente.
a outra senhora é que devia ter reclamado contra sim , falta de civismo, quer dizer a outra sra. com dificuldades físicas, e você com uma criança no carrinho, bem confortaveis, sinceramente ainda reclamam com a situação, e isto é portugal ...
Pelos vistos não sabe, o operador de caixa não tem de chamar ninguém, ele tem é de se preocupar em ter a caixa certa ao fim do dia para receber o ordenado ao fim do mês, então quer dizer, se a fila tivesse 50 pessoas ele ainda tinha de sair da caixa de 5 em 5 minutos no mínimo para ver se no fim da fila ja se encontra alguém com prioridade so porque os doutores e as doutoras não se dão ao trabalho so para não arranjarem confusões com os demais, ora por amor de deus, ja não há respeito por quem trabalha, ja agora essas pessoas, as grávidas e as com as criancinhas quando andam a passear nos centros comerciais , aí ja não se cansam, so nestes serviços é que gostam de dar espetáculo.
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