Pingo Doce - Falta de Bom Senso

Tenho uma incapacidade de 80% devido a um cancro de mama. Hoje desloquei-me ao Pingo Doce, Santarém - São Domingos e quando me desloquei à caixa Prioritária (cerca das 17.00), para fazer o pagamento das minhas compras, deparei-me com um casal a ser atendido, com 2 carrinhos repletos de compras. Questionei a cliente sobre se tinha alguma incapacidade. A mesma respondeu-me que não e que se deslocou aquela caixa porque estava vazia. Acrescento que a passadeira estava cheia de compras, algumas já a serem arrumadas nos sacos pelos clientes. Dirigi-me à Funcionária e disse-lhe " Estes srs não tem invalidez/incapacidade e estão a ser atendidos numa caixa prioritária, com uma quantidade enorme de produtos. Resposta, a sra tem? Sim eu tenho, respondi. Resposta da profissional que estava na caixa " Todas as caixas são prioritárias". Eu, tudo bem, mas esta está diretamente classificada como tal. Resposta, sim esta é um pouco especial. Mas quem olha para si, não diz que tem alguma incapacidade. Respondi, é verdade, mas seria de bom senso questionar os clientes que a esta caixa se dirigem se possuem ou não algum grau de incapacidade, pois não faz sentido terem uma caixa com esta designação. Mas se quiser mostro-lhe a minha incapacidade. Resposta, se a sra quiser pode passar à frente destes Srs. Respondi que não, pois na caixa ao lado e por ordem de chegada iria ser atendida de seguida...A dita caixa prioritária como já disse tinha a passadeira repleta de produtos e os utentes a ser atendidos. Fiquei indignada, pois não quero ser mais do que ninguém, também não pedi para ter uma doença incapacitante. As avaliações das pessoas que recorrem a estas caixas, identificadas como prioritárias, não devem ser feitas pela aparência de cada um, ou pela forma como se apresentam na caixa. Poucos direitos nos assistem, é necessário bom senso para tudo na vida. O profissional que está nesta caixa, deveria questionar de forma cordial os clientes se realmente possuem algum tipo de incapacidade, caso a sua deficiência ou incapacidade não seja explícita aos olhos de quem o atende.