No dia 06/05/2020, fui à vossa loja Oeiras/Palmeiras, como habitualmente o faço.
Já tinha detectado que essa loja funciona muito mal, nomeadamente artigos sem preço, produtos fora de prazo, artigos com preços mas inexistentes, etc. Nessas situações alertava sempre algum funcionário, mas acabava por perder imenso tempo com isso. Por esse motivo sempre que posso recorro a outra vossa loja, fora da minha zona, mesmo essa sendo a cento e tal metros da minha residência.
No dia referido, por uma coisa insignificante, o caso teve proporções surreais. Passo a citar:
Sendo deficiente auditiva, mas fazendo leitura labial, peço à vossa funcionária de caixa quando essa me fala, para deslocar a máscara um pouco, porque não ouvia e fazia leitura labial, donde automaticamente afasto-me consideravelmente para termos parte a parte, a devida segurança. Recusou abanando a cabeça negativamente, continuando a falar através da máscara e viseira. Pedi para falar com a gerência. Apontou-me para a outra colega de caixa, depois percebi que era para chamar o gerente pelo micro. O dito ignorou o chamamento, o que fez a funcionária fazer a chamada por duas vezes, sem sucesso ao fim de algum tempo e dirigi-me à zona onde se encontra o dito e pedi-lhe conforme faço sempre distanciando-me um pouco dele para retirar a máscara enquanto falava comigo, pelos motivos já explicados. Esse senhor, (que de senhor não teve nada), recusou e pior que isso, continuou a falar continuamente através dela, mesmo eu constantemente a dizer-lhe que ele falava e eu não ouvia, só conseguindo percebe-lo através da leitura labial. Ao fim de “N” tempo, cansei, e pedi o livro de reclamações e esse funcionário continuava a falar exaustivamente. Virei a cara, tentando-me acalmar e então o dito foi buscar o livro que demorou algum tempo. Ao escrever no livro, (Folha 24439201), verificava que ele continuava a falar (devia ser para os clientes ouvirem, visto que todos estavam a olhar para mim). Como é óbvio estava numa “pilha” de nervos, até ao ponto de a minha letra estar irreconhecível . Ao entregar o livro, ele faz-me sinal para me dirigir à colega da caixa, onde tinha o saco dizendo-lhe algo. Essa dita faz-me sinal, para voltar à caixa inicial, que para o meu espanto tira-me o gelado (que entretanto estava já derretido e que avisei o gerente disso) do meu saco, e por sinais pede-me o talão. Mediante isso, apercebo-me que aqui algo não “bate certo”, e digo-lhe que quero levar o gelado.
Moral da história: Só por causa de não desviar um pouco a máscara, os funcionários entre si falavam, algo mal interpretado, que como é lógico eu não percebia e por não os ouvirem não podia corrigir o erro da má interpretação, isso tomou proporções surreais.
Nota: Ao fazerem a vossa seleção de pessoal, penso que seria importante também a parte humana, ainda para mais um gerente da vossa loja.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 7 de maio 2020
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