Pingo Doce
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Pingo Doce - Humilhação de Idoso com 80 anos por Funcionários, Gerente e agente da PSP.

Resolvida
1/10
André Rangel
André Rangel apresentou a reclamação
18 de janeiro 2018

Ontem pelas 11:26h um idoso com 80 anos, com graves dificuldades auditivas, cliente habitual da loja do pingo doce de Antunes Guimarães, no Porto, adquiriu na caixa número 4 os seguintes artigos: um pacote de fraldas, um pedaço de queijo, um jornal e uma saca de plástico. O idoso colocou as suas compras na saca de plástico do pingo doce e dirigiu-se à cafeteria da própria loja onde tomou café e leu parte do jornal. Quando ia a sair da loja, já no exterior, foi parado pelo agente da PSP Pedro Ribeiro, que se encontrava no interior da loja, e que pediu ao idoso que lhe mostrasse o que trazia dentro do saco. O idoso atendeu ao pedido do agente sem qualquer hesitação. Imediatamente a seguir, o agente Pedro Ribeiro solicitou ao idoso que apresentasse o comprovativo da compra dos artigos que trazia no saco. O idoso respondeu que não tinha o talão da compra pois tinha deixado o mesmo na caixa como habitualmente. O agente da PSP, escoltou o idoso até ao interior do supermercado e ambos se dirigiram à caixa n.º 4, onde havia sido feito o pagamento de todos os artigos ao funcionário Luís Magalhães, mas por grande azar, este funcionário já não estava na caixa n.º 4, e quem trabalhava nessa caixa quando o agente e o idoso de aproximaram era o funcionário João Magalhães. O idoso abriu o saco informou o funcionário José Magalhães de que havia pago as suas compras minutos antes naquela caixa, o funcionário ignorou a aflição do idoso.
Grande coincidência, o idoso é meu Pai. E maior coincidência ainda foi o facto de eu entrar nesta loja do pingo doce para comprar um peixe, sem saber que meu pai se encontrava no interior da loja e, para meu grande pasmo constato a situação que passo a descrever.
O meu pai com os artigos que havia adquirido (fraldas, jornal e queijo) pousados na caixa n.º 4, em grande aflição a pedir ajuda ao funcionário João Magalhães, o agente da PSP em atitude de fila atrás do meu pai, duas funcionárias na caixa n.º 3 que se encontrava encerrada e o gerente da loja, Daniel Oliveira, a uns 2 metros da caixa no interior da loja a observar a situação. Este cenário pode ser verificado nas filmagens do circuito de video vigilância da loja. O mais grave da situação, é que me apercebi de que além de estar a ser desrespeitado o atendimento prioritário a idosos, bem como a privacidade do meu pai, todos, sublinho todos os funcionários presentes ignoravam a situação. Pior ainda o funcionário João Magalhães que estava na caixa 4 onde o meu pai tinha pousados os artigos que comprara e lhe pedia ajuda para provar que os havia realmente pago, além de ignorar o meu pai, continuava a atender um cliente jovem e sorria para as duas colegas da caixa 3. O agente da PSP, apenas em fila. Desconheço quanto tempo durou a aflição e a humilhação porque um pacote de fraldas não é um pacote de leite. Fiquei chocado e dirigi-me ao meu pai e perguntei-lhe o que se estava a passar ao que ele, aflito, respondeu: “O agente da PSP exige-me o comprovativo da compra que eu não tenho porque deixei o talão nesta caixa e a funcionária que me atendeu já não está aqui”. Ora, no meu entender a obrigação do agente da PSP, do funcionário da caixa 4 e do gerente da loja era ajudarem uma pessoa idosa a esclarecerem a situação até porque as únicas pessoas que podiam provar que o pagamento daqueles artigos tinha sido efectuado eram os funcionários do pingo doce, mas em vez disso, nada fizeram.
Imediatamente falei com o agente da PSP e disse-lhe que considerava inaceitável aquela situação e que havia um desrespeito da lei do ‘ónus da prova’ pois de acordo com o artigo 342º do Código Civil, ‘quem alega determinado facto tem a obrigação de prová-lo’ e portanto competia ao pingo doce ou ao agente provar que o meu pai não tinha pago os artigos e não ao meu pai provar que os havia pago. Além disso o meu pai já se tinha deslocado à caixa 4 para tentar provar a compra mas sem sucesso. O agente da PSP afirmou que eu estava enganado e eu disse-lhe que se devia informar melhor. Entretanto perguntei ao agente que o lhe tinha dado ordem para privar o meu pai da sua liberdade (revista ao saco e retenção até fazer a prova da compra) ao que o agente respondeu que tinha sido a gerência do estabelecimento, o agente afirmou por diversas vezes que cumpria o seu trabalho orientado pela gerência da loja seguindo as regras e normas estabelecidas pelas mesma. Acto continuo o agente da PSP afirmou que o o meu seria obrigado antes de ter ido tomar o café a deixar as compras nos cacifos que existem na loja para esse efeito. Pasmei e pedi o agente para me informar qual era a lei que obriga os clientes de um supermercado, ou do pingo doce em particular, a deixar as suas compras nos cacifos. O agente já muito embaraçado respondeu que era a norma do estabelecimento. Neste momento informei o agente que o iria identificar e verificar o tão citado documento. Sublinho que durante toda esta discussão, observada pelo gerente da loja e funcionários da caixa, ninguém do pingo doce se aproximou ou interviu para esclarecer ou ajudar a esclarecer sobre o pagamento das compras. Achei que toda a situação era inadmissível e que já se alongava demasiado principalmente para o meu pai. E neste momento informei o agente de que a discussão terminava ali. Disse a meu pai para se dirigir tranquilamente para casa e levar as suas compras que eu trataria da situação. O meu pai saiu, sem apresentar qualquer comprovativo das compras e sem que qualquer funcionário do pingo doce interviesse no sentido de comprovar que as mesmas tinham sido pagas. Três horas depois voltei à loja para pedir a identificação dos funcionários envolvidos neste tão mau momento do pingo doce e para ter acesso ao tão referido regulamento e normas da loja. O gerente pediu-me desculpa por tudo, principalmente por não ter intervido na situação, identificou os funcionários, verificou tudo o que lhe contei na gravação de vídeo, forneceu-me o número do talão de compra que prova que o meu pai pagou efectivamente as suas compras mas não me forneceu o regulamento ou normas, porque tinha falado ao telefone com um seu superior que o instruiu para me dizer para contactar o serviço de apoio ao cliente. Já o fiz mas ainda não vi qualquer documento com as normas e as regras. Saliento que a existirem, segundo a lei, essas normas e regulamento devem ser de fácil acesso aos clientes e deveriam estar afixadas na entrada da loja.
Já apresentei reclamação escrita na própria loja e outra no posto da PSP em relação ao agente pelo que será aberto um inquérito.

Data de ocorrência: 18 de janeiro 2018
Pingo Doce
18 de janeiro 2018
Estimado(a) Cliente Sr.(a)André Rangel,

Informamos que estamos a desenvolver todos os esforços para apresentar uma resposta à situação reportada o mais brevemente possível.

Esperamos continuar a merecer a sua confiança e preferência e estamos ao seu dispor para qualquer esclarecimento através da nossa Linha Cliente 808 20 45 45 ou 210 11 44 11, disponível 24 horas.

Apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Rita Rosário
Serviço de Apoio ao Cliente Pingo Doce
André Rangel
18 de janeiro 2018
Cara Rita, espero que as gravações do sistema de video vigilância sejam mantidas pois podem vir a ser necessárias.

Saudações,

André Rangel
Pingo Doce
16 de março 2018
A situação apresentada encontra-se esclarecida junto do(a) Cliente. O Pingo Doce agradece a preferência.
André Rangel
André Rangel avaliou a marca
29 de junho 2018

Nunca vi uma funcionários com tão má formação como na Loja do Pingo Doce do Lidador no Porto. Deduzo que por a loja ser localizada perto do bairro da fonte da moura e porque o pessoal do pingo doce, esteja habituado a lidar com pessoas que infelizmente têm baixos níveis culturais, económicos e sociais, os funcionários e gerentes passaram a tratar todos os clientes também com muito pouca educação.

Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
Comentários

O que me pasma nesta história, é que para além da fraca capacidade e sensibilidade dos funcionários do pingo doce, é a actuação do policia. É de facto deprimente que um agente da autoridade se preste a uma situação surreal destas , só para ser agradável ao lojista, e não ter o discernimento para primeiro, antes que qualquer confronto, pedir para a caixeira que o cliente disse tê-lo atendido,e esta confirmar ou não o dito pagamento, aí tudo ficava resolvido, assim evitava todo o escândalo, e por conseguinte um processo disciplinar, que porventura lhe será imposto.
No entanto não considero que este agente seja a imagem da P.S.P. na generalidade, este será um agente que lhe falta vocação para a profissão, e para bem de todos, deveria procurar outra profissão, porvoto próprio, ou ser banido pela instituição.