No dia 9 de Maio pela 16 horas desloquei-me ao Pingo Doce de Telheiras ( Azinhaga Ulmeiros, R. Projectada A, 1700-773 Lisboa) para efectuar as compras semanais, espaço que não visitava este espaço à cerca de 2 meses, desde o início do estado de emergência.
Esperando encontrar algum tipo de controlo de entradas e limite de lotação preparáva-me para ter de aguardar algum tempo para entrar... tal não sucedeu pelo que pensei estár tudo tranquilo. Eis que me depáro com o que parcia ser uma situação, que à excepção do uso de máscaras, parecia ser um dia de fim movimentado qualquer pré covid19...com gente amontoada em filas para o talho e peixaria, em engarrafamentos pelos corredores, e não respeitando as distâncias sociais aquequadas.
Estas situações além de algum esquecimento, ou mesmo falta de educação por parte de alguns utentes, pareciam dever-se maioritáriamente à sobrelotação de um espaço que legalmente pode eventualmente comportar tal número de clientes no papel não tem claramente condições de área útil para tal. Quer pela tipografia/disposição dos corredores quer pelo "atolhamento" geral de várias áreas com pequenas ilhas/stands com produtos adicionais torna a grande parte da loja num labirinto de espaços confinados onde os clientes se atropelam e amontoam entra carrinhos e cestos. Cumprir com as regras de distanciamento social neste espaço com a lotação que verifiquei tornasse uma missão impossível e torna-se num perigo para clientes e para os desgraçados dos funcionários que se vêm obrigados a trabalhar nestas condições.
Na reclamação feita à chefe de loja à saída foi-me dito com uma atitude bastante displicente que não podiam controlar os clientes, ("não posso dár-llhes com um pau ") e que afirmou que a loja estáva com os clientes adequados e ao espaço...
Voltei a verificar que os seguranças habituais do espaço pareciam estar a fazer o "trabalho" do costume como noutra altura pré-covid.
Acho uma tristeza uma marca/organização como o Pingo Doce que gozáva de alguma imagen de resposabilidade e confiança estar a permitir às lojas funcionarem desta forma...com tal falta de controle e displiciência de organização num comportamento que aumenta claramente o risco sanitário da pandemia na sociedade.
Enquanto esta stuação de risco se mantiver não pretendo voltarar às vossas lojas...
Data de ocorrência: 11 de maio 2020
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