Poly - Brinquedos e Puericultura
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Poly Dolce Vita Tejo - Venderam equipamento não era novo!!!

Sem resolução
marco antonio junior
marco junior apresentou a reclamação
25 de agosto 2011

No passado dia 22/08/11, às 19h15, efectuei a compra de um equipamento de recreação (helicóptero modelismo) no valor de 119,99 Euros, na loja POLY do Dolce Vita Tejo. Entretanto, optei por visitar algumas lojas e acabei por jantar num restaurante desse mesmo Centro Comercial. Quando abri a caixa do respectivo equipamento, por volta das 21h30, qual o meu espanto quando verifiquei que este se encontrava danificado com claros sinais de desgaste, nomeadamente: 1 das asa do helicóptero danificada, 2 asas de substituição com claros sinais de desgaste, encontrando-se uma delas partida, falta de um parafuso no helicóptero, comando partido na tampa das pilhas, botão de controlo de altitude calcinado, 2 botões soltos dentro do próprio comando e a falta do manual de instruções. Todos os aspectos anteriormente mencionados, levaram-me a concluir que o equipamento não era novo e já teria tido algumas horas de utilização.
Regressei de imediato (por volta das 22h) ao estabelecimento onde o comprei e solicitei junto do gerente da loja a devolução do dinheiro ou a substituição do equipamento.
O responsável dessa loja constatou os danos com alguma desconfiança e foi averiguar junto do colaborador se tinha verificado aqueles danos no acto da venda. O colaborador mencionou que não tinha observado qualquer dano, mas que não tinha verificado o comando. De seguida, o gerente telefonou ainda ao técnico da loja, o qual referiu que o helicóptero tinha sido verificado e que estava operacional sem danos, pois caso contrário não estaria à venda. Assim sendo, o gerente de loja concluiu que o equipamento realmente encontrava-se em más condições tal como referi mas que este não saiu da loja tal como se apresentava e supostamente eu seria responsável pelos danos causados.
Deste modo, a solução apresentada pelo gerente da loja foi proceder-se a um pedido de reparação do helicóptero, ou seja, os estragos seriam reparados e a despesa ser-me-ia apresentada. Caso não estivesse interessado levava o helicóptero para casa tal como estava. Acabei mesmo por fazer o reparo que o gerente de loja poderia ter sugerido a troca por um outro qualquer equipamento da loja do mesmo valor mas até isso me foi negado. Obviamente com grande descontentamento e frustração, dei ordem para que a reparação fosse efectuada, pois interessava-me ver este processo resolvido com a maior celeridade possível.
Acabei por mandar reparar o equipamento para que este ficasse operacional e como novo, pois não estava interessado em gastar 119,99 Euros para depois os deitar para o lixo.
No dia seguinte (23/08), após analisar a situação com mais calma e ponderação pedi à minha esposa para se dirigir à loja para cancelar o pedido de reparação, pois deste modo estava a assumir culpas que não tinha e a pagar estragos que não fiz. E assim foi, a minha esposa dirigiu-se à loja expôs novamente a situação e esclareceu que era impossível fazermos aqueles estragos, uma vez que durante as horas que tivemos o equipamento connosco (menos de 3h00) estivemos no centro comercial, pelo que não o utilizámos. Tenho mesmo os recibos de algumas lojas onde efectuei compras durante esse período. Contudo, a resposta continuou a ser a mesma duvidando da nossa palavra e quando questionado sobre os critérios da loja para a devolução do dinheiro ou troca de um equipamento danificado, o gerente não foi esclarecedor. A minha esposa referiu que assim sendo pretendia cancelar o pedido de reparação e levaria o helicóptero tal como estava, pois pretendia mandar analisá-lo noutra loja de sua confiança. Foi-lhe pedido o documento do pedido de reparação para levantar o helicóptero, mas como a minha esposa não o tinha com ela, dirigiu-se a casa referindo que voltava mais tarde para apresentar o documento e levantar o helicóptero. Quando regressou novamente à loja a minha esposa ficou surpreendida com o facto de o helicóptero não estar na recepção dentro da caixa onde tinha sido arrumado e estar na parte da oficina. Entretanto, o gerente esclareceu que queria carregar a bateria para que ela pudesse constatar que o helicóptero estava a funcionar. Numa segunda fase, esclareceu que o técnico estava a substituir a tampa da caixa das pilhas, dado que tinham uma igual na loja. Agora questiono-me, se existia a certeza de que o helicóptero estava em perfeitas condições quando foi vendido, não percebo então porque procederam à troca da referida tampa, quando a minha esposa já tinha mencionado que queria levar o helicóptero tal como se encontrava.
Solicitei junto de um profissional credenciado, pertencente à Federação Portuguesa de Aeromodelismo, Engº Electrotécnico Pedro Marques, um parecer técnico do helicóptero, tendo este referido os mesmos danos que mencionei e que o comando apresenta um problema que torna dificil a estabilização do helicoptero em voo, pois dos três compensadores existentes, dois estão partidos por não terem sequer os pontos de fixação no interior do comando.
A frustração pelo sucedido é imensa, sendo esta situação vergonhosa. Continuo sem perceber quais os critérios para se efectuar a troca de um equipamento danificado, tendo em conta que tinha o talão, o equipamento dentro da embalagem original e foi devolvido cerca de 3horas depois da sua aquisição. Para além disso, a minha palavra foi posta em causa, o que ainda me revolta mais, por não ter culpa alguma.
Acabei por fazer uma reclamação escrita na loja e pretendo accionar os mecanismos oficiais caso não seja reembolsado ou me substituam o equipamento danificado. Com a divulgação da situação incrédula que vivi, pretendo sobretudo alertar as pessoas para que esta situação não se volte a repetir.

Data de ocorrência: 25 de agosto 2011
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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