Princesa Hotel & Tea - Ameaça de agressão na recepção do hotel

De 24 a 26 de Novembro estive alojado no hotel Princesa & Tea (2 noites), em Lisboa, e aconteceu-me algo inédito e deveras assustador, que passo a descrever: na noite de Sexta (dia 25), por volta das 1 a.m., cheguei ao hotel e solicitei ao recepcionista para me emitir a factura, em nome da empresa, relativa ao alojamento do senhor "X"(2 noites) e senhora "Y" (1 noite). O recepcionista demorou literalmente uns 5 ou 6 minutos apenas para me indicar o valor a pagar. E enganou-se. Pediu-me 104 € pela minha estadia, quando na realidade eram apenas 70 € (acrescidos de 2 € da taxa municipal). Não pediu desculpa pelo facto e voltou a efectuar umas pesquisas no computador, tendo demorado outro tantos minutos para então imprimir a factura e eu efectuar o pagamento. Pelo meio ainda lhe perguntei se ia demorar muito e ele respondeu-me de forma seca, olhando para mim de forma firme e fulminante, que "tem que aguardar, está bem?".

Entreguei depois o cartão de débito para efectuar o pagamento e pedi-lhe pagar toda a dívida (como já havia solicitado inicialmente), incluindo o da senhora "Y", ao qual ele disse-me que tinha que esperar pela emissão de uma nova factura e que tinha que efectuar 2 pagamentos em separado. Eu disse-lhe que tinha pedido para me indicar o valor global e que isso não fazia sentido nenhum e que ele podia emitir as 2 facturas e eu faria um único pagamento pelo valor global, pois já estava há quase 15 minutos só para efectuar o pagamento. Para além disso manifestei o meu desagrado pela demora em todo o processo de facturação tendo referido ao recepcionista que esse processo era demasiado lento. Ora, foi aí que subitamente o recepcionista começou a exaltar-se...
Perguntou-me quem eu era para estar a colocar em causa o seu trabalho e que tinha que esperar se quisesse pagar. Eu disse-lhe que era inaceitável esperar um quarto de hora apenas para emitir uma factura e quando lhe pedi para emitir então a factura relativa ao alojamento da senhora "Y", recusou-se a fazê-lo e referiu que se quisesse que pedisse a factura na manhã seguinte. Foi aí que se iniciou um rol incessante de insultos! Começou por me chamar "filho da mãe" e num par de minutos já me estava a chamar de "filho da * PROIBIDO *", fez o sinal com o "dedo" e disse-me que "ia meter-me o dedo pelo cu" e que "se fores machão, anda lá fora e resolvemos já isso". Quando quis sair do balcão para me encaminhar para o elevador, tentei recolher a minha garrafa de água que estava em cima do balcão e o senhor impediu-me, arrastando o objecto para o seu lado, e disse-me "queres a garrafa? Então vem cá buscar!" numa tentativa de intimidação e ameaça de agressão física.

Como se não bastasse, e vendo que o homem estava completamente desequilibrado e fora de si, encaminhei-me para o elevador e ele sai disparado da recepção para não me deixar subir para o 2º andar. Ameaçou-me fisicamente, aproximou-se, tendo-se praticamente encostado a mim, e ainda me disse que ia "* PROIBIDO * a tua mãe, enquanto meto-te o dedo no cu". Como vi que a situação estava totalmente incontrolável e sem qualquer nível de segurança para o meu lado (ele estava aos berros e não havia ninguém na recepção àquela hora), deixei de lhe responder e pedi-lhe, por algumas ocasiões, desculpa pela situação, numa tentativa de serenar os seus ânimos, ao qual ele apenas respondia "chamas-me lento e agora estás a pedir desculpa? Não pode ser!". Não tenho a menor dúvida que se não tivesse tido este acto, teria sido agredido naquele preciso momento. Após uns minutos na zona do elevador, permitiu-me subir e no final ainda ameaçou-me dizendo que "tens sorte... mas amanhã vou pegar-te!".

De referir que em momento algum insultei o senhor ou respondi-lhe à letra. O senhor era de raça negra e quando lhe pedi para se identificar, simplesmente ignorou o meu pedido.

Esta situação é absolutamente inaceitável e inqualificável. Nunca me tinha deparado com uma pessoa com tamanho desequilíbrio emocional, muito menos na recepção de um hotel, que é suposto ter pessoas amáveis e cordiais! Até acho estranho como é que algo semelhante nunca sucedeu anteriormente nesse hotel, pois a minha abordagem foi totalmente pacífica, sem insultos ou ameaças de agressão moral ou física. A reacção espontânea partiu única e exclusivamente do recepcionista.