• Fui cliente desta empresa durante mais de 20 anos, tendo cumprido zelosamente todas as minhas obrigações.
• No dia 16-08-18, recebi uma mensagem da dita empresa a pedir contacto urgente, por causa de uma anomalia detectada pela central.
• O técnico só veio à minha casa no dia 7 de Setembro - fiquei a saber que estava sem o serviço activo, pois o alarme não estava conectado à central, por estar obsoleto, precisando de uma actualização. Contactei com a empresa de várias formas, tendo obtido um orçamento tardiamente. Estive assim, quase dois meses, antecipadamente pagos e sem o serviço activo.
• Num dos muitos e mails, escrevi “Desejo que o assunto fique rapidamente resolvido, sob pena de rescindir o contrato convosco.”
• No dia 30/9/18 escrevi a respectiva carta a pedir rescisão de contrato, com aviso de recepção, fundamentando as razões, nomeadamente:
1. Estou há dois meses sem um serviço prestado, que antecipadamente foi pago.
2. Puseram em causa a minha segurança e dos meus bens materiais, ao longo de dois meses.
3. Ignoraram completamente os meus pedidos de resolução.
Não recebi qualquer resposta.
No dia 28/3/19, para espanto meu, recebi uma carta da Prosegur datada de 21/3/19, cujo assunto era "Atraso no Pagamento" – com uma dívida de 233,57 euros; nesse mesmo dia enviei e mail, para a secção de cobranças, com o comprovativo da carta de rescisão, cujo aviso de recepção foi recebido e assinado pela Prosegur, no dia 2/10/18.
Não obtive qualquer resposta.
Recebi nova carta da Prosegur, datada de 26/3/19, ignorando todas as minhas informações.
No dia 29/4/19 e datada de 18/4/19, recebi uma carta de uma advogada com uma dívida de 352.09 euros, a quem respondi no dia 30/4/19.
No dia 8/5/19 a assistente da dita advogada ligou para a minha mãe a dizer que ela era co responsável pelo contrato, e que eu me encontrava no período de fidelização, a minha mãe informou-a que eu já tinha respondido por carta registada, tendo a assistente respondido que não tinham recebido qualquer carta, quando eu já tinha o aviso datado de 3/5/19; tudo isto perturbou imenso a minha mãe, que tem 84 anos e que como é óbvio, nunca teve qualquer responsabilidade no contrato.
Recebi nova carta da advogada, datada de 14/5/19, com uma dívida diferente, 233.57 euros.
A empresa ignorou sempre a expressão da minha vontade, e continuou insistindo via mensagem para o meu TM, para telefonar para o 707…e, insistindo também, junto da minha instituição bancária.
Tudo o que fica exposto, demonstra um assédio psicológico desmesurado e permanente, um desrespeito total pelos direitos do consumidor e uma chantagem que culminou com a ameaça de uma acção judicial e de que me irão suspender o serviço no dia 20/5/19 (serviço este que já não existe desde o dia 16-08-18).
Data de ocorrência: 19 de maio 2019
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