Numa visita de rotina e, por sugestão do comercial, foi-me feita uma nova proposta para colocação de um novo sistema de segurança em casa. No entanto, no dia 14.12.2020, quando se deslocaram a minha casa para o fazer, mudaram o sistema de alarme, mas não colocaram as câmaras.
O sistema de alarme que eu tinha servia-me muito bem e nunca manifestei vontade de o mudar. Apenas indiquei que gostaria de estar mais segura e ter câmaras no exterior.
Assim e como o serviço não foi feito, como acordado com o comercial, imediatamente o contactei a informar que não haviam feito o serviço. O comercial em questão concordou e informou que não me preocupasse pois isso ía ser corrigido.
Acontece que recebi a fatura, a 16.12.2020, no valor de € 323,85 relativos ao serviço que não foi prestado! Novamente contactei o comercial que me indicou que não me preocupasse com isso e que não procedesse ao pagamento da mesma.
Acontece que comecei a ter vários problemas com a Prosegur:
Sou uma pessoa com 82 anos de idade e vivo sozinha. Houve 2 situações, durante a noite, que me desagradaram completamente (e às minhas filhas). A Prosegur telefonou-me - durante a noite, por volta das 04:00 - a informar que 1 dos detetores tinha disparado e para eu me deslocar ao local a ver se estava tudo bem! Na 1ª vez, eu, depois de muita insistência por parte da pessoa que me ligou da Prosegur, desci à cozinha para ver o que se passava. No entanto, da 2ª vez que isso aconteceu, já não o fiz, e fiquei imensamente nervosa.
Ora bem, se eu tenho 1 sistema de alarme em casa e se é detetado algo, sou eu, uma pessoa de idade e indefesa, que me devo deslocar ao local da minha casa onde é detetado algo? E se fosse um intruso? Era eu que me ía defender ou a pessoa que estava comigo ao telefone? Que serviço é este?
Manifestei-me e voltei a contactar o comercial (depois de reposta dos sustos) e o mesmo relativizou. Mas não é isso que se pretende! Aliás, com o sistema anterior nunca me tinha acontecido isto.
Entretanto, face ao facto de começar a não ter resposta nem atitude por parte do comercial ou da Prosegur, decidi proceder à reclamação, por escrito, da situação.
Fiz, via email, a 11.01.2021. Ninguém me respondeu!
Continuaram sempre a pedir o pagamento da fatura relativa ao serviço não prestado e das mensalidades (estas fui pagando).
Contactado o comercial e a linha direta por falta da resposta, indicaram que o pedido de cancelamento do serviço tinha de ser feito pela própria e manuscrito. Recordo que a reclamação havia sido remetida por email, através da minha filha. Bem, assim o fizemos. Escrevi 1 carta de reclamação e pedi para retirarem tudo o que haviam colocado, pois não estava nada agradada com o serviço e que desistia de tudo.
De janeiro a esta parte, posso informar que, das primeiras vezes negaram ter recepcionado qualquer email. Foi reencaminhado e informados que o email não havia sido retornado; ou seja, foi recepcionado.
Começaram a telefonar insistentemente a pedir o pagamento da fatura e para continuar com os serviços.
A 25.02.2021, a minha advogada enviou uma carta a indicar que eu rescindia os serviços (isto porque informaram que não utilizei este termo e como tal, não era válida a carta!). Mas, eu tenho de utilizar esta palavra para dizer que desisto?
Mais informo que continuo a receber cartas de pedido de pagamento, telefonemas a pedir o pagamento e a ameaçar que vou para tribunal e a mensagens via sms com os mesmos termos.
Confesso que isto me tem afetado imenso psicológicamente e estou a ficar completamente depreciativa. Isto é pura chantagem e não se faz!
Prestam um mau serviço e continuam a ameaçar as pessoas em vez de resolver?
Não obstante tudo isto, continuam a enviar-me as faturas das mensalidades e, a de março, eu paguei quando nem devia! Portanto, face ao tempo que pedi o cancelamento do serviço, devo receber 1 crédito, e a fatura que recebi esta semana relativa à mensalidade de abril também não vou pagar.
Não compreendo porque não vem retirar o equipamento conforme pedi a 11.01.2021!
Peço que isto fique registado definitivamente e que procedam à retirada de tudo e ao crédito das faturas a que tenho direito.
Data de ocorrência: 2 de abril 2021
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