Exmos Senhores
Irei descrever ao promenor os factos ocorridos, para que não restem dúvidas.
Desde 1 de outubro de 2022 que sou gerente e única sócia desta empresa, a qual tinha contrato com a Prosegur. Logo no dia 3 de outubro sou visitada por um funcionário da Prosegur a quem informei que queria cessar o contrato, do qual não conhecia os seus termos, nem tinha acessos ou códigos, tendo ele confirmado a não existência de fidelização . No dia seguinte, a meu pedido, levou um documento para eu assinar com o pedido de rescisão e ele deu-lhe seguimento na empresa. Face à minha opção de rescisão, não nos foram entregues códigos, nem foi feita qualquer formação, nem os equipamentos ficaram a funcionar. Paguei o mês de outubro e aguardei que levantassem o equipamento.
Porém, continuaram a enviar faturas mensais, o que fazem ainda na presente data, ignorando todos os emails trocados ao longo deste tempo e os reforços de pedido de cancelamento do contrato que neles tenho solicitado.
Assim,
Em 13 de dezembro de 2022, na sequência do recebimento de uma fatura, respondi para o email "gestao.cobrancas@collections.prosegur.com" a explicar o que acima relatei, e como já deviam ter cessado o contrato, solicitei a emissão das Notas de Crédito relativas às faturas indevidamente emitidas.
No dia 19 de dezembro responderam do email "cobrancas.alarmes@prosegur.pt" a informar que a minha comunicação foi encaminhada para o "departamento correspondente, de forma a ser devidamente analisada e respondida".
No dia a seguir, 20 de dezembro, recebi outra fatura do mail "gestao.cobrancas@collections.prosegur.com", ao qual respondi reenviando os emails trocados e solicitei que verificassem o que se passava e me informassem.
No dia 26 seguinte recebi do mail "cobrancas.alarmes@prosegur.pt" a informação que não tinham recebido o anexo no meu email anterior.
Respondi-lhe nesse mesmo dia a dizer que não me referi a qualquer anexo, mas sim ao reencaminhamento dos mails trocados e, para que não houvesse dúvidas, colei no corpo deste mail a informação (conteúdo) constante nos mails anteriores.
Em 2 de janeiro de 2023 recebo do mesmo email a informação "que a situação exposta já foi encaminhada para o departamento correspondente".
Nesse mesmo dia e para o mesmo email respondi o seguinte:
"Boa tarde
Continuam a enviar faturas tendo conhecimento que rescindimos o contrato e que estamos a aguardar resposta da v/parte ao n/email?
Não é correto. Agradeço que verifiquem o que se passa, porque, tal como já disse, o serviço não é utilizado, não temos quaisquer códigos e rescindimos o contrato quando ficámos a explorar o espaço, desde 1 de outubro último.
Com os melhores cumprimentos."
Alguém ficou com dúvidas que quero cessar este contrato???
Mas logo em 4 de janeiro dizem novamente (cobrancas.alarmes@prosegur.pt) que "a situação exposta está em análse no respetivo departamento".
Em 20 de março de 2023 reencaminhei tudo para o Sr. Luís Jeremias.
Porém, a única solução proposta seria aceitar realizar um contrato a partir desta data e anulavam as anteriores ou tinha que pagar tudo e pedir de novo o cancelamento do contrato.
Ainda recebi uma chamada telefónica do responsável de Évora ou alentejo, não sei bem, a dizer que não aceitavam a rescisão porque não estava bem feita??? Ficou de me enviar um email com as cláusulas particulares do contrato, o que nunca aconteceu!!!
Para finalizar o trabalho brilhante dos funcionários desta conhecida empresa "PROSEGUR", recebo no dia 22 de maio último um mail (gestao.cobrancas@collections.prosegur.com) com o título "Comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira por falta de pagamento" e com o seguinte texto:
"Estimado cliente,
Por não termos recebido qualquer resposta às comunicações efetuadas previamente, informamos que o seu processo já se encontra no departamento jurídico para cobrança do saldo devedor relativo ás seguintes faturas:"
E elencam todas as faturas desde novembro até à presente data.
Isto é brincadeira ou pura incompetência? A mim mais parece perseguição e má fé.
Até porque têm absoluto conhecimento que o serviço nem sequer está ativo, nem a funcionar, e que nem foram entregues códigos ou outros que permintissem esse funcionamento.
Naquele mesmo dia, 22 de maio, recebi ainda uma chamada telefónica de uma mulher, que não indicou o nome, só referiu estar em representação da Prosegur, a qual me disse que tinha que pagar as faturas ou iriam intentar ação judicial. Expliquei que pedi a cessação do contrato já há meses.
Obtive a seguinte resposta: Como as faturas estão ativas na empresa e esta não cancelou o contrato, só tenho é que pagar, não aceitam argumentos.
Como bem sabem estas grandes empresas têm muitos funcionários que se escondem atrás destes tentáculos sem nome e ficamos com esta enorme dificuldade de individualizar e identificar os funcionários, pelo que, continuam a ludibriar os cidadãos, muitas vezes sem o conhecimento dos administradores.
Aguardo resolução rápida da situação exposta.
Data de ocorrência: 28 de maio 2023
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