Prosegur - Abuso de poder, coação a menor

Na passada quarta-feira, 03 de Abril pelas 19:30, dirigi me à loja C&A do Centro Comercial Vasco da Gama acompanhada pelo meu namorado e pelo meu primo, um jovem de 15 de anos. Com ele, estava um saco da loja, onde tinha feito compras no dia anterior e ia para trocar as mesmas. Na entrada da loja, pelo 1º piso, não havia nenhum vigilante pelo que entramos, fizemos a troca e dirigimo-nos à caixa para pagamento. Como, tanto eu como o meu namorado temos mobilidade reduzida, os sacos (aqui já dois, com as peças trocadas e um novo com as novas peças), foram levadas pelo meu primo. Já depois de ter saído da loja deparo-me com o vigilante da empresa que presta serviço à loja, a exigir ao meu primo que o acompanhasse e mostrasse os sacos. Eu aproximei-me e perguntei o que o estava a levar a fazer essa exigência e dei a conhecer que o jovem era menor pelo que, qualquer assunto daí em diante, passaria ser falado comigo. O funcionário recusou-se a responder-me, dizendo que o faria apenas e só após mostrar os sacos; voltei a salientar que o alarme da loja não disparou pelo que não os iria mostrar sem uma explicação plausível. Arrogantemente foi-me dito que se eu continuasse com essa postura que seria chamada a PSP; nesse instante dirigi-me à caixa e pedi para falar com a responsável de loja visto que, agora seria eu quem queria a presença da PSP. Enquanto falo com a responsável de loja, verifico que o vigilante estava a coagir o menor, insistindo para o acompanhar para dentro do elevador, quando já tinha sido referido que mais nenhuma conversa ele teria com o menor, ainda menos quando já aguardavamos a chegada da PSP. Com vinda dos agentes, cada um tomou depoimento da situação e consigo perceber que o vigilante mentiu às autoridades, alegando que pediu para ver as faturas e não os sacos. Reforcei junto das mesmas que ele não dizia a verdade e que verificassem as imagens de video para se comprovar; ainda mais quando o jovem em questão não cometeu nenhuma ilegalidade, conforme se fez provar, e por se tratar de um jovem com um défice cognitivo. É deveras lamentável esta abordagem a duas pessoas com limitações motoras e, ainda mais, a jovem menor.