No dia 18-07-2018 por volta das 20h45m deixei a minha filha menor na entrada para o controlo de líquidos e metais de passageiros e bagagem de mão do aeroporto de Faro, faria o voo da Volotea 1971 Faro-Verona. Esperei que ele passasse o controlo na área anterior à zona restrita a passageiros. Ali estavam uma boa dezena de pessoas além de crianças a brincar com uma bola e eu. Sendo a minha filha menor não deixei de a observar do lado de fora enquanto prosseguia para as maquinas e pórticos sempre na área acessível a não passageiros. Separava-me dela e de dito controlo uma parede com 1.70m aproximadamente. Do interior dessa separação surgiu um sr da Prosegur, o único naquela área de pele escura, com palavras rudes avisando-me que não podia ali estar. Informei o dito senhor que podia ali estar, pois além de estarem ali muitas mais pessoas não havia ali qualquer sinaléctica informando de tal impedimento. Aí o senhor da Prosegur do outro lado da separação começou a levantar a voz para mim, os colegas desse senhor prosseguiam o trabalho normal deles e de vez em quando olhavam atónitos para a postura do mesmo, sem nunca intervir. Perante o aumento da agressividade do dito senhor pedi-lhe que chama-se a Policia e a Autoridade explicasse a ambos quem estava certo ou errado. O senhor da Prosegur respondeu que não precisava de chamar Policia nenhuma porque ali quem mandava era ele. Nesse momento mostrei-lhe a minha identificação policial, informei-o que estava a ter uma conduta ilícita e se continuasse a proceder da mesma forma seria eu a chamar apoio policial para o deter. O senhor da Prosegur afastou-se, contudo, continuando a dar ordens cada vez mais longe. Não tenho grandes dúvidas que este senhor abusa continuadamente da posição que ocupa. Também não tenho grandes dúvidas que este senhor não gosta de ver naquela área pública as pessoas que acompanham os passageiros que vão partir porque caso exista um perfume, ou qualquer outro produto dispendioso que o passageiro não possa transportar, em vez do passageiro entregar a quem o acompanhou ao aeroporto ficará à disposição de pessoas como este senhor que não se inibem de cometer ilegalidades mentindo e usurpando competências que apenas aos elementos Policiais presentes no aeroporto cabem.
Voltei a embarcar no aeroporto de Faro há poucos dias e voltei a questionar um agente da PSP relativamente àquela área. O mesmo agente na sua resposta perguntou-me se via naquela área alguma sinalética proibindo o acesso a não passageiros. Eu respondi que não via nenhuma sinalética. O agente finalizou dizendo: Não vê porque não existe nenhuma; essa área é de livre acesso. A minha opinião é que a seriedade e profissionalismo dos senhores da prossegur já era duvidosa antes, agora é escandalosa.
Voltaria a fazer negócio? Não
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