No dia 16 de novembro, pelas 18.30h, coloquei-me em frente à passadeira de peões na praça duque de Saldanha, em Lisboa, para atravessar na direção do centro comercial Atrium. Uma vez que o sinal para os peões estava verde, comecei a atravessar a rua, nesse preciso momento o polícia de trânsito que estava em frente a mim, e apesar de o sinal para peões se manter verde, deu ordem aos carros para avançarem, pelo que tive de recuar quase sendo atropelado por uma moto. Qdo o sinal ficou de novo verde, atravessei e perguntei ao agente qual a pertinência de ignorar os peões e o respetivo sinal, fazendo avançar o s carros, pondo assim a minha segurança, enquanto peão, em causa. O referido agente, respondeu em tom autoritário que a autoridade do policia de trânsito sobrepõe-se ao sinal de trânsito, virando-me as costas e dizendo para eu continuar se não queria ser atropelado. Fiquei indignado com tal atitude, e disse ao agente que deveria ter tomado atenção aos peões antes de mandar avançar os carros. A sua atitude continuou a ser altamente desrespeitosa.
Perante o que acabei de expor, facilmente se conclui que não só o agente não teve em conta o seu dever de zelar pela segurança pública, como ainda teve um comportamento desadequado na resposta que deu. Lamentavelmente, parece que a formação pessoal e profissional de agentes da polícia de trânsito, como este caso ilustra, deveria ser pautada por maior rigor de conduta, e na obrigatoriedade do cumprimento de princípios ontológicos de forma a não comprometer a boa imagem que os cidadãos deverão ter da PSP.
A observação de que direitos e deveres são cumpridos por ambas as partes, parece-me uma premissa absolutamente imprescindível numa sociedade que se quer civilizada.
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