Moro próximo ao jardim sito na Rua Eduardo Bairrada na Ajuda e no verão, em especial, param às tantas da noite carros com musica em altos berros. Eu e o meu vizinho costumamos chamar a policia , mas já alertámos para a necessidade de passar um carro frequentemente pela zona como precaução. O carro passa, mas os agentes que estão lá dentro nem se dão ao trabalho de abrandar, parar e falar com as pessoas. Da última vez telefonei para a esquadra do Calvário porque eram duas da manhã e a musica estava tão alta que parecia estar dentro de casa. O agente que me atendeu insistiu para que desse a minha identificação, coisa que costumo fazer, e perguntei-lhe se os agentes vinham primeiro a minha casa antes de ir ao local, situação que já tinha acontecido da última vez. Ora, nessa noite, disse ao agente que me atendeu que dava a identificação, mas que não queria que viesse ninguém cá a casa, porque tocam à campanhia, fazem imenso barulho com os rádios e acordam o meu filho. Podia passar se fosse preciso logo de manhã na esquadra. Disse-me que assim não podia ser e eu disse-lhe que também não queria ninguém a bater-me à porta às tantas da manhã. Não mandou o carro e a música ficou a tocar até às 4 da manhã. Por isso gostava de saber como é o procedimento nestas situações, se os agentes têm de se deslocar para identificar o denunciante ou se isso pode ser feito por telefone ou à posteriori. Estive a ver o site da PSP não tem nenhuma informação sobre esta matéria. Gostava de salientar o comportamento vergonhoso do agente que me atendeu, como se fosse eu a criminosa. Neste País apesar de toda a gente fazer barulho a qualquer hora e não existir respeito pelo descanso dos outros existe a lei do silêncio que deve ser respeitada.
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