PSP - Comportamento e comunicação de agente

Exmos. Senhores,
Hoje, dia 05 de Setembro, pelas 11h30m, ao circular de bicicleta na Av. de Diogo Leite, no sentido Ponte D. Luís - Ponte da Arrábida, encontrei dois agentes da PSP que circulavam no mesmo sentido, também de bicicleta. Quando estava já próximo deles, como abordagem, disse-lhes:
─ Bom dia! Isto não é vigilância, estou apenas a ir cuidadosamente para evitar confusões.
Um dos elementos, que pouco depois me disse ser treinador de ciclismo e fazer parte da Federação Portuguesa de Ciclismo, mostrou-se - a meu ver incompreensivelmente, deveras incomodado e respondeu-me de um modo desagradável. Tinha-me feito uma observação sobre eu não estar a usar capacete e eu respondi-lhe que tinha vários, mas que nem sempre andava porque já tinha tido acidentes em que se o tivesse tinha morrido. Acrescentei que sou ciclista de competição e devidamente federado nessa categoria. De seguida, esse agente, pôs em causa a minha palavra em público, deixando potencialmente as pessoas que ouviam e assistiam ao que sucedia, com dúvidas sobre o meu carácter. Tornou a insistir mais do que uma vez nesse tipo de comportamento e abordagem e eu acabei por lhe dizer:
─ Se não acredita é problema seu!
Entretanto, desviou-se para o passeio e eu não consegui ver a sua identificação de agente. O outro, foi um agente com um comportamento irrepreensível.
O sucedido, foi precedido e despoletado pelo comportamento de um funcionário de um café onde eu passo à entrada diversas vezes por dia, sendo a maioria de bicicleta. Faço esse trajecto a velocidades adequadas à minha condição física, respeitando as regras vigentes. Quando o agente me chamou a atenção para a velocidade a que o faço, perguntei-lhe se agora havia limite de velocidade para as bicicletas sem motor. Seguidamente, sem me responder à questão - por motivos óbvios, diz em voz alta e para quem quis ouvir que o problema era o meu comportamento. Fiquei deveras impressionado com tão nefasta abordagem porque o meu comportamento é o de qualquer ciclista: fazer rodar os pedais para a bicicleta andar.
Atendendo à potencial fragilização da minha credibilidade, sem motivo absolutamente nenhum, e à inacreditável forma como tal agente se comportou, é impreterível que a PSP averigúe o sucedido e implemente acções capazes de orientar este tipo de situações nas linhas de respeito minimamente exigidas.
Agradeço a análise e acção conforme para erradicar este tipo de incongruências numa Instituição de Elevado Valor Nacional.
À Vossa consideração.
Atentamente,