Exmos. Senhores,
Como cidadão que sou, deveres e direitos que me assistem, quero apresentar esta reclamação para apelar à mudança que urge ser realizada nas entidades e pessoas que nelas trabalham a representarem o estado, por um atendimento profissional.
No passado dia 03/01/2017, ao deslocar-me à habitação da minha mãe, depreendo com espanto de dois avisos colados na porta da entrada de um apartamento, situado na cidade do Porto, um destinado a ela e outro destinado a familiar próximo desta, com a informação do local e contato para recolha de notificação de despacho em assunto de tribunal.
Ora o respetivo serviço público em questão trata-se da 18ª esquadra PSP, pertencente à 2ª divisão policial, do Comando Metropolitano do Porto, sito à Rua Central do Viso, 259 na cidade do Porto.
Assim sendo a 06/01/2017, apresentei-me como um dos notificados e na qualidade de um familiar próximo da principal notificada, afim de proceder ao seu levantamento e dar conta que a proprietária da habitação e também interessada no assunto estava ausente da cidade do Porto, por tempo indeterminado. Prontifiquei-me a solicitar informação se existia alguma forma de levar no final de semana qualquer tipo de documento para que a minha mãe autorizasse expressamente a recolha do referido documento, dado que iria deslocar-me junto da mesma. Para melhor suporte deste ato tive também o cuidado de munir-me com cópia autenticada do cartão de cidadão da minha mãe (notificada). Então, foi-me disponibilizada uma certidão a ser preenchida e assinada pela própria que fiz questão de a levar junto daqueles serviços da PSP, em 09/01/2017, pela 17h45m.
Ao verificar que nesta data estava perante e a ser atendido pelo agente que "colou" os avisos na porta da entrada do apartamento, tive o cuidado de o lembrar que o seu ato, fez-me lembrar episódios da idade média, com anúncios e notificações do conhecimento público. Sugeri e recomendei ao agente um melhor profissionalismo, dado que a curtos, repito, curtos passos da porta "vandalizada", estava e está um “utensilio” que se chama "caixa de correio", onde desde os tempos já longínquos se coloca, qualquer tipo de mensagem pessoal.
A resposta do respetivo agente deixou-me perplexo, estando eu à espera de qualquer tipo de desculpa que percebesse de imediato que roçava num ligeiro pedido de desculpas. Mas enfim, a prepotência, insignificância e até sentido de estar acima de tudo e todos, rapidamente se evidencia naquele agente, referindo que já era a 4ª vez que tentava entregar aquelas notificações.
Como provavelmente não terá ninguém que lhe ensine e lhe dê gratuitamente boas práticas profissionais, sugeri-lhe que da próxima vez, que não consiga notificar o “notificado”, devolva a notificação de despacho à sua proveniência, que com toda a certeza existirá posteriormente outras formas de contatar os interessados, ou não estaremos nós em pleno século XXI.
Ao trocar estas minhas considerações com o agente e estando ele já na posse da certidão assinada pela minha mãe e da cópia autenticada do cartão de cidadão, dado que não chegávamos a nenhum consenso, invoquei eu ao meu direito de efectuar uma reclamação no livro, quando de repente para meu espanto verifico uma rápida alteração do seu comportamento, informando-me para considerar que a minha familiar não estava notificada e que a mesma se deslocasse para o exercer, dado que pelos vistos o procedimento que dava para ser feito na anterior sexta feira, de repente foi alterado, por um dever que me assiste, não contudo que tivesse de recolher da sua mão a certidão assinada pela minha mãe que parecia querer ficar com o respetivo agente.
E assim lá tive eu de esperar para ser atendido a disponibilizarem-me um livro de reclamações a que esta esquadra faz devida referência na língua de Camões e outras línguas universais, em quadro moldurado na entrada do atendimento.
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