Exmos. Senhores,
O meu nome é Maria José da Silva Morais, com o NIF 188663991 e CC 09045405. Trabalhei na Randstad desde o dia 1 de outubro de 2018 até ao dia 11 de junho de 2024.
Devido às más condições de trabalho e má gestão, desenvolvi uma Depressão Major e estive de baixa por 9 meses. Quando regressei ao trabalho, solicitei à coordenadora Sandra Ferreira, do Outbound Empresarial, uma consulta à medicina do trabalho, como é obrigatório por lei após um mês de ausência. Foi-me dito que não era necessário, embora eu soubesse que era. Após dois meses e meio, consegui que a mesma senhora fizesse a marcação. No entanto, quando finalmente tive a consulta, o meu estado já tinha piorado, resultando em nova baixa após a medicina do trabalho escrever uma carta ao meu médico de família.
Alguns meses depois, no dia 18 de abril, fui a uma Junta Médica que me cortou a baixa, embora a mesma estivesse válida até ao dia 11 de maio. Informei novamente a coordenadora Sandra Ferreira de que me iria apresentar ao trabalho, mas foi-me dito que deveria permanecer em casa até ao dia 11 de maio, pois não podia estar no call center. Solicitei novamente uma consulta à medicina do trabalho, mas foi-me negada.
Durante este período, estive sem receber salário. Contactei a Segurança Social, que me informou que este era um assunto entre mim e a Segurança Social, sendo a Randstad obrigada a receber-me de volta, só tive autorização a 12 Maio, a Randstad .
Também falei com a ACT, que me disse que a Randstad deveria pagar-me, uma vez que fui privada do trabalho por decisão deles.
Sempre que menciono este assunto, dizem-me que não tenho razão. A medicina considerou-me inapta para a função que estava a desempenhar e solicitou à empresa que me transferisse para um local de trabalho mais calmo, mas novamente digo era um problema que a Randstad teria que resolver.
Nos dias 12, 13 e 14 estive num call center a fazer uns testes, supostamente remunerados, mas que não foram. No primeiro dia, estive a olhar para um computador sem acesso e, no segundo, até ao meio-dia, também. A coordenadora só se lembrou de mim após eu enviar um email a solicitar a resolução da situação.
No quarto dia, tive uma reunião com Sandra Ferreira e Ana Teixeira. Foi-me proposto um pagamento de 5070 euros, referente à indminização, e tentariam que eu tivesse direito ao fundo de desemprego. Perguntei se o valor se mantinha e fui informada que sim, os 5070 euros eram garantidos.
Quase um mês depois e após muitos emails, recebi uma indemnização de 1929,58 euros em vez dos 5070 euros acordados e sem o valor de pagamento de dia 18 a dia 12 Depois de vários emails trocados com a Sra. Gisela Oliveira, foi-me dito que, como me deram a documentação para o fundo de desemprego, não pagariam os 5070 euros.
É inadmissível para uma funcionária que sempre cumpriu com excelência, tendo recebido prémios mensais, ganho duas viagens e um prémio de melhor gestora de contacto, ser enganada desta forma por Sandra Ferreira e Ana Teixeira.
Gostaria de saber como posso resolver este problema e receber o que me é devido. Estou disposta a recorrer a todos os meios necessários, incluindo a exposição na televisão, se necessário. Esta situação tem agravado a minha Depressão Major.
Atentamente
Maria José Morais
Data de ocorrência: 9 de setembro 2024
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