Renault - Ocultação e negação de responsabilidades.

Assunto: Posição da Renault Portuguesa e stands autorizados Renault sobre a solução correctiva das capas das bielas. Sou proprietário de uma viatura Renault Megane II Break SE Exclusive 1.5 Dci, adquirida em 29 de Março de 2007 no concessionário Multiauto em Setúbal. Conta actualmente com aproximadamente 120.000 Km’s. Nos últimos 4/5 meses e após ser alertado para um problema grave nestes motores, dei início a uma investigação junto de oficinas da rede (Multiauto, Grupo Vesauto entre outras) e fora da rede Renault, dentro e fora do país, na internet, fóruns, redes sociais entre outros. Fiquei lamentavelmente a saber de que a minha viatura acima citada está dentro de lote de viaturas em que é precocemente susceptível de se danificarem as capas das bielas originando a inutilização imediata do motor da viatura, o chamado “motor partido”. Escrevo lamentavelmente, pois adquiri esta viatura 0 Km’s sendo o seu único proprietário e tanto a Renault Portuguesa como a Multiauto, Grupo Vesauto S.A. (pese embora desde os 60.000Km’s não efectuar revisões dentro da rede Renault mas numa oficina registada na ANECRA) não se dignificaram em me notificar de que a minha viatura pode estar dentro do lote das muitas a que tem acontecido o infortúnio das capas das bielas danificadas e consequentemente o motor partido. Este procedimento é prática comum da Renault para as viaturas que não realizam revisões dentro da rede Renault, uma falta total de lealdade para com os clientes. Fui oficialmente informado de que a Renault/Concessionários aquando da mudança da correia da distribuição (+/- 120.000Km’s), manda efectuar uma análise ao óleo e se conter mais limalhas que o espectável, manda efectuar a substituição das capas das bielas sem encargos para o cliente. Contactei a marca e alguns stands por escrito para que me informassem dos procedimentos a seguir e de como e onde me devo dirigir para que seja efectuada uma análise e consequente despiste do problema ou a objectiva intervenção na minha viatura caso seja uma das que possa ter danos graves. A resposta das entidades supracitadas foi transversalmente negativa, declinando qualquer responsabilidade e/ou intervenção. Devo acrescentar ainda que este assunto e a sua não divulgação são de extrema gravidade, não serve como justificação o facto de não fazer revisões dentro da rede Renault, como bem sabem a lei prevê que se faça revisões em oficinas registadas ou não na ANECRA sem se perder a garantia. É ainda de elevada gravidade circular diariamente com uma viatura que teve um custo de aquisição superior a € 27 000, desconhecendo que pode estar no lote das que acontece o drama de se partir um motor com pouco mais de 100.000 Km sem que a marca se dignifique a notificar o cliente e resolver o problema caso exista. Pelos dados que consegui apurar este problema é comum nos motores Dci, e transversal às marcas Renault e Nissan.