Rodoviária de Lisboa - Horários, mau estado das camionetas

Exma. Senhora Ana Brito,

Acusamos a receção do seu e-mail, o qual nos mereceu a melhor atenção.

Relativamente ao assunto exposto, informamos que as respectivas alterações efectuadas à oferta nas carreiras 312 e 313, entre outras, visam única e exclusivamente ajustar a oferta à procura, sendo que neste período de Verão existe sempre e em todas as carreiras um decréscimo de passageiros.

Poderão existir horários específicos, em que numa primeira fase de "adaptação" dos Clientes a uma nova realidade horária, as viaturas estejam com uma lotação acima do previsto mas pensamos que essa sobrelotação tem tendência a diminuir substancialmente com o tempo.

Quanto à frota, efectivamente, a mesma não é aquela que todos nós desejaríamos. No entanto, asseguramos que todas as nossas viaturas cumprem todos os requisitos necessários para a realização de serviço público. As nossas viaturas são sujeitas a inspecções regulares, pois de 6 em 6 meses vão a centros credenciados pelo IMT para realizarem a respetiva IPO.

Quanto ao AC, queremos apresentar o nosso pedido de desculpas pelos incómodos causados pelo facto das nossas viaturas não apresentarem uma temperatura ambiente de acordo com as suas expectativas. Actualmente cerca de 80% da frota encontra-se equipada com ar condicionado, facto esse que nos impede de colocar viaturas com AC em todas as nossas carreiras como gostaríamos.

A RL continua a desenvolver um esforço considerável nesta área e também na renovação da frota, sendo que ainda no ano passado nem metade da nossa frota tinha ar condicionado. No entanto, esse esforço tem que ser efectuado de forma sustentável, até pelo facto de sermos uma empresa privada.

Está neste momento em curso uma revisão a todas as viaturas com AC, de forma a garantir que todos estão a funcionar correctamente, de forma a evitar que situações como a por si relatada voltem a acontecer, pois este não é de todo o padrão pelo qual pretendemos ser reconhecidos.

Sem outro assunto, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Gonçalo Matos