No dia 13 de setembro de 2018 dirigi-me ao posto da Rodoviária de Lisboa em Odivelas para requerer o passe sub-23. Perguntei ao funcionário (Sr. Mendes) se era possível fazer este tipo de passe nesse posto, ao que ele respondeu que sim e que precisava apenas de entregar uma declaração de inscrição na faculdade e preencher o formulário de requisição de passe sub-23. Nesse mesmo dia, entreguei a documentação necessária para esse efeito e o Sr. Mendes informou que podia levantar o passe após 10 dias úteis (a partir de 27 de setembro de 2018). No dia 28 de setembro de 2018, por volta das 15 horas, dirigi-me ao posto de Odivelas a fim de levantar o passe e proceder ao seu carregamento para o mês de outubro. Entreguei o documento para levantamento do passe à funcionária D. Maria das Dores, que logo me disse que naquele posto não se tratava daquele tipo de passe (sub-23) e que tinha de ir tratar do assunto ao posto do Campo Grande. Fiquei perplexa, pois não tinha sido essa a informação que me tinham dado e disse-lhe que inicialmente tinha tratado do assunto com o seu colega (que se encontrava a trabalhar na secretária ao lado e que estava a ouvir e a ignorar a conversa). A funcionária Maria das Dores continuou a insistir que aquele passe "não se tratava ali", e o funcionário Mendes que tinha tratado do meu passe também negou que tivesse tratado do assunto comigo. Então a funcionária Maria das Dores amachucou o recibo para levantamento do passe que eu lhe tinha entregado e deitou-o no lixo.
Perante esta situação, fui lá fora desanuviar um pouco, e voltei a colocar-me na fila, com o objetivo de pedir o livro de reclamações e registar esta situação. Quando fui atendida, agora pelo Sr. Mendes, pedi-lhe o livro de reclamações e ele perguntou o porquê de eu estar a pedir o livro de reclamações, ao que eu respondi que teria sido mal informada, pois tinha pago e entregue toda a documentação necessária para elaborar o passe sub-23 e que agora estavam a duvidar do que eu estava a dizer e do que realmente tinha acontecido e a dar-me uma informação completamente contrária à inicial. O funcionário pediu-me o recibo para levantamento do passe e eu disse que a sua colega Maria das Dores o tinha amachucado e posto no lixo, ao que ele muito surpreso respondeu "impossível!"; ou seja, mais uma vez estavam a duvidar da minha palavra. No entanto, a funcionária Maria das Dores retirou o papel amachucado de dentro do caixote do lixo e entregou-o a este colega (afinal estava mesmo no lixo). Após observar o papel, o funcionário finalmente foi verificar se o passe estava pronto para levantamento, e confirmou que de facto estava e entregou-mo.
Quero que me expliquem que tipo de incompetência, má educação e miserável forma de tratar os clientes são estas! Quero que me informem e esclareçam que diretrizes dão aos funcionários para tratar desta forma os clientes, isto é, dar informações contraditórias, amachucar um papel que era meu e servia de prova de como tinha pedido de facto o passe sub-23 no posto de Odivelas, e ainda gostaria de perceber o que ia acontecer ao meu passe se eu não tivesse voltado atrás e pedido o livro de reclamações.
É evidente que a D. Maria das Dores não tem condições de âmbito profissional ou de carácter para estar naquele local com aquelas funções, assim como o seu colega Sr. Mendes que quando confrontado com esta situação, negou sequer ter tratado do assunto comigo. Isto é muito grave. Para além da resposta cabal às questões que coloco anteriormente, pretendo um pedido de desculpa presencial, no posto de Odivelas, por parte dos dois funcionários e com a presença de um dos administradores da Rodoviária de Lisboa.
Por favor, não se limitem à emissão da resposta-tipo que já tenho observado noutras reclamações e que me parecem altamente ineficazes uma vez que o serviço, pelo menos por parte de alguns funcionários, continua a precisar de muitas melhorias.
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