Em Dezembro de 2019 subscrevi a "Colecção Integral Astérix" editada pela SALVAT (e distribuida pela VASP). Segundo contratei, a Colecção consistiria em 38 volumes, enviados à razão de 2 por mês, após correspondente cobrança por débito directo.
O conjunto de todos os volumes forma, com as lombadas, uma imagem alusiva a esta Banda Desenhada.
Com o envio dos números 28 e 29, a SALVAT anunciou o lançamento de um número adicional (“Astérix e a Transitálica”), dando-me a opção de o adquirir. Por não estar interessado, não exerci esta opção.
Recebi agora os números 31 e 32, acompanhados de uma Comunicação da SALVAT informando-me que a numeração dos volumes que faltam para completar a colecção foi alterada, por forma a acomodar o novo volume anunciado, com o nº 30.
Isto é, ao intercalarem o novo volume na série inicialmente anunciada, a SALVAT altera o conteúdo cuja aquisição eu contratei e acaba por me coagir a adquirir o novo volume. Se não o fizer, ficarei com uma colecção à qual falta um volume intermédio, e ainda por cima com consequente adulteração da imagem que as lombadas formam.
Não teria ficado mal à SALVAT considerar que os clientes que tivessem adquirido os 38 volumes da colecção anunciada viessem a receber como oferta o 39º volume, que seria o novo “Astérix e a Transitálica”. Mas mesmo que o não fizessem, não estariam a adulterar a colecção anunciada e contratada pelos clientes, pois ficaria à opção de cada um adquirir o dito volume adicional, que teria então o nº 39.
Fui assim coagido a comunicar ao Distribuidor VASP a minha decisão de adquirir o referido volume adicional, só e apenas porque não quero ficar com uma colecção na qual falta um número intermédio. Mas considero esta acção da SALVAT um exercício de coacção do cliente, mau marketing e prática comercial pouco ética.
Encaminhei para a SALVAT um texto em tudo idêntico ao presente, e não se dignaram sequer responder.
Data de ocorrência: 18 de maio 2021
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