Santa Casa da Misericórdia Cascais
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Santa Casa da Misericórdia Lisboa - Assistentes sociais não acompanham devidamente e mentem às pessoas

Sem resolução
Carla Andreia Rodrigues Martins
Carla Martins apresentou a reclamação
1 de abril 2015

Faço por este meio reclamação/queixa do mau serviço prestado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Eu e o meu marido ficámos desempregados em 2012 e nessa sequência acabámos por ser despejados da casa onde vivíamos em Outubro desse mesmo ano.Antes disto acontecer pedi uma reunião com a assistente social na Junta de Freguesia onde pertencíamos na altura.Dei conhecimento de toda a situação à assistente social e o que ela me disse é que a Santa Casa não deixaria sermos despejados principalmente com um menor(na altura) com 7 anos.Mas foi mesmo isso que aconteceu,eu tive de separar-me da família.O meu marido foi para a casa da mãe com o menino e eu fui para a casa de um amigo de infância durante 3 meses.
Nestes 3 meses lutámos para as coisas se resolvessem,estivemos sempre em contacto com a assistente social,mas nada de respostas.Depois de tanta insistência,em Janeiro de 2013 lá se dignaram a dizer que podia alugar um quarto em Lisboa pago pela Santa Casa,quando a assistente insistia em dizer que o objectivo era juntar a família outra vez.Em Novembro de 2013,eu e o meu marido integrámos num curso,por iniciativa própria,através do IEFP para concluirmos o 9º ano em que recebíamos uma bolsa de formação,passe e subsídio de alimentação.Sempre apresentámos os documentos solicitados pela Santa Casa,recibos de renda,extratos bancários,tudo a provar que somos honestos e só queremos melhorar a nossa vida mas que neste momento precisamos de ajuda extra para podermos andar com a nossa vida para a frente.
Só em Outubro de 2014 é que conseguimos uma casa,a mesma casa onde eu tinha alugado o quarto anteriormente e ficámos finalmente juntos,mas com o apoio mensal da Santa Casa de 250€ e não com a totalidade da renda(425€) e nem sequer se dignaram a avisar que a renda não era paga na totalidade,senão eu tinha continuado no quarto e agora não estaria na situação que estou.Nisto, avisámos a assistente social que o dinheiro das bolsas em tempo de férias não eram o suficiente para pagar a renda.O IEFP é que faz o mapa do curso,incluindo férias e esses dias que as pessoas estão de férias,não são pagos, o que significa,menos dinheiro no final do mês.Nisto,foi-nos atribuída uma nova assistente social pois a antecessora foi transferida e esta nem deu o feed da situação à colega,pois tive de contar tudo desde o início.
Chegou o mês de Janeiro de 2015,recebemos muito pouco de bolsa e não chegava para pagar a renda e ainda tinha água,luz,gás e alimentação para pagar e nós temos uma criança.A senhoria começa a ligar-me todos os dias por causa do dinheiro,pediu-me o contacto da assistente social e lá ligou.Houve um atrito entre as duas o que pôs a minha credibilidade em causa,porque a assistente social não quis tomar conta da ocorrência,sabendo que uma família está em risco de perder a casa se a renda não for paga.
No mês de Março de 2015, o meu marido dirigiu-se à Santa Casa quase todos os dias(viemos a descobrir por outra assistente que o apoio mensal tinha sido cortado coincidindo com o final do curso),teve de escrever uma carta à Diretora da Santa Casa a explicar porque é que a renda de Janeiro não foi paga(acho que está tudo muito bem explicado e documentos apresentados com total transparência) fora o facto que a renda de Fevereiro está parcialmente paga,a de Março também mas agora a Santa Casa quer que nós arranjemos casa(outra vez) sem garantias.Como estamos desempregados, não temos fiador e a Santa Casa não passa nenhuma declaração para comprovar que paga a renda e nós só podemos esperar que acreditem na nossa palavra.
Mandámos um e-mail a pedir ajuda ao Instituto de Apoio à Criança e para nossa surpresa,encaminharam o e-mail para a Santa Casa,contactei a Presidente da Junta,encaminharam-me para (mais) uma assistente social, o que não resolveu nada também,no final de andar de assistente em assistente, nada é resolvido, só pedem é documentos atrás de documentos.A Santa Casa deve estar cheia de cópias dos nossos documentos espalhados por todo o lado,com certeza.
Já é a 2ª vez que estamos nesta situação,a Santa Casa só faz promessas,a senhoria não nos larga e estamos em risco novamente porque a Santa Casa está a demorar a disponibilizar o montante atrasado e ainda querem que procuremos uma casa quando não temos dinheiro para transportes para ir ver casas,para telefonar porque muitos senhorios não respondem por e-mail.
Hoje mais um dia de maratona à Santa Casa,o meu marido foi atendido por mais uma assistente,lá teve de contar a história toda porque a nossa assistente está doente e só vem Segunda-feira.Estamos em Abril, não há garantias que ajudem a pagar a renda deste mês com o risco de sermos despejados com uma criança.
Os Direitos Humanos não significam nada?O Direito da Criança está esquecido?
Pode-se brincar assim com a vida das pessoas?

Subscrevo-me com a máxima atenção,
Carla Martins

Data de ocorrência: 1 de abril 2015
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários

Como é que 2 pessoas ficam sem trabalho durante 3 anos ? Existem serviços de limpezas e muito trabalho na construção civil, uma pessoa não pode depender de ajudas uma vida inteira .