Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
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Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - Má serviço no tratamento dentário

Sem resolução
Maria Guerreiro
Maria Guerreiro apresentou a reclamação
13 de novembro 2020
A minha filha de 6 anos, anda há quase 1 ano a desvitalizar um dente na Clinica SOL da Santa Casa da Misericórdia. Um tratamento que devia ser marcado com intervalos de semanas tem sido marcado com distanciamento de meses. Esta situação tem levado a que a criança agora já com 7 anos, tenha já feito dois abcessos infeciosos enormes com muita dor associada. A solução da clinica passa sempre por receitar antibiótico e deixa-la de novo meses à espera de consulta para continuar a desvitalização. Como as consultas são marcadas com muitos meses de intervalo, o dente volta a infetar e a criança a ter de tomar antibiótico. Sei contudo que a clinica continua a atender crianças sem ser urgências, o que mostra que a gestão das marcações não tem em conta qualquer regra. Pergunto se a médica que a segue, que nunca ligou para se inteirar do problema da sua paciente, acha que esta situação se pode arrastar mais quanto tempo? Uma criança pode levar 1 ano num processo de desvitalização ? Fazer antibiótico atrás de antibiótico em vez de tratar o dente? Se a Clinica só tem capacidade para atender 100 crianças não pode aceitar 500. Tem de terminar primeiro os tratamentos começados. A minha filha acabou hoje novo antibiótico, já é o 3.º e não lhe marcaram consulta dizendo que só será atendida se houver uma desistência. As agendas estão cheias até março pelo que também não podem marcar consulta. Inaceitável. Má gestão da clinica e da agenda. Tem de existir salvaguarda de agenda para estes casos. Peço esclarecimentos, por favor.
Data de ocorrência: 13 de novembro 2020
Cara Maria Guerreiro,
Bom dia.
O SOL é um serviço de acesso universal a todas as crianças, pelo que recorrem milhares de crianças a este serviço. Acresce que, pelos motivos que são conhecidos, o SOL, tal como todos os serviços e clínicas de medicina dentárias estiveram encerrados entre 16 de março e 16 de junho, situação que obrigou a um esforço adicional para remarcar 3 meses de consultas e continuar a assegurar todas as situações. Esta situação torna-se ainda mais morosa, uma vez que os tempos de consulta antes da pandemia eram de 30 minutos e desde a reabertura, no escrupuloso cumprimento das regras impostas pelas autoridades de Saúde e para que possam estar todos os cuidados assegurados com a máxima segurança para pacientes e profissionais de saúde, passaram a ser agendadas de hora a hora, reduzindo para metade a capacidade de realização de consultas.
Sobre o caso que nos expõe, a menina teve várias consultas presenciais e, desde o início da pandemia, 6 consultas de telemedicina. Tal como é do seu conhecimento teve, também, 2 consultas agendadas em julho e novembro deste ano, a que faltou.
Caso assim o pretenda, os nossos serviços podem proceder a uma mudança de médica, que dado a idade da menina será sempre uma odontopediatra e tentar agendar uma consulta extra para tratamento imediato.

Obrigado,
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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