Santogal - 3 meses para reparação de veiculo sinistrado

Tenho uma Audi A4 desde 18/07 em reparação na Santogal de Alfragide. Peritagem GNB relatou 6 dias de reparação. Ao dia 21/10 ainda não recebi o carro. Acompanhamento da situação é inexistente, tenho de ligar para saber a nova razão para o atraso desta reparação.

Update, dia 21/10 foi me dito que o carro estaria pronto a levantar. Depois de me dirigir à Santogal, não levantei o carro pois existiam 3 problemas, 2 desses problema foram resolvidos entretanto no entanto o último requer nova peritagem por parta da seguradora. No dia 23/10 a seguradora enviou um perito, depois de novo pedido da minha parte. A Seguradora relata que a Santogal lhe disse que não existe qualquer problema com o carro e nada existe para aditar ao processo, isto é absolutamente contrário ao que discuti com a Santogal dia 21/10. Não sabendo exactamente o que fazer neste caso e depois de já ter insistido junto da Santogal inúmeras vezes para se criar um canal de comunicação via e-mail entre as 3 partes - Santogal, Seguradora e parte lesada - para registo claro destas interacções vou pedir apoio à Deco nesta situação, é evidente, principalmente da parte da Santogal, que querem ver esta situação arrastar se o longo do tempo. É extremamente bizarro que nesta situação o problemas surjam por parte da Santogal que é parte interessada como oficina reparadora. Estou sem carro há 3 mês e 15 dias para a uma reparação de 6 dias de acordo com relatório de peritagem.

No seguimento da minha deslocação no dia 18 Novembro à Santogal, pedi, ao representante da marca AUDI - Santogal - um parecer técnico se, no entendimento da Santogal, pode existe uma relação causa-efeito em relação à danificação da chapeleira do veículo como resultado do embate violento que o veículo - 87 HT 02 - sofreu a 17/07 e que se encontra nas vossa instalações desde 18 de Julho para reparação.

A chapeleira encontrava-se em funcionamento pleno e na altura do embate encontrava-se fechada cobrindo pertences nossos que transportava-mos, é posição da seguradora envolvida que a mesma não deva ser contemplada para efeitos de reparação do sinistro.

Mais que ninguém a Marca e os seus técnico terão conhecimento técnico e de contexto sobre a extensão dos danos causados ao veiculo. Foi mencionado durante este processo danos estruturais ao veiculo que obrigou a uma correcção durante o processo de reparação referido como - "esticar o carro" - que resulta numa reparação de quase 10000 euros. Foi mencionado também que esta situação foi da a conhecer à GNB - seguradora envolvida - que a peça estava identificada como não funcional - desde cedo a GNB escusou-se a assumir o arranjo desta peça.

Acrescento a esta situação e a morosidade da mesma (4 meses), que até ao momento não foi apresentado qualquer racional sobre a mesma tendo em contexto que a GNB - Segurado envolvida - declara que este caso é uma reparação de 6 dias. Temos de fazer deslocações diárias a um hospital com duas crianças menores, uma das quais se encontra em terapia intensiva e que requer diariamente deslocações ao centro de Lisboa - Hospital Estefânia.

Este transtorno é imenso para nós com pais e proprietários de um único veiculo que se encontra em reparação na nossas instalações há 4 meses para uma reparação de 6 dias.

UPDATE: O parecer técnico por parte da Santogal foi declinado de forma escrita com a justificação de "não terem contexto sobre o sinistro" - que na pratica resulta em não terem visto a declaração amigável no meu entendimento de lesado.
Quer a Santogal quer o perito da Seguradora GNB vistoriaram o veiculo no dia 18/07/2019 e só ai é que o carro foi peritado.
Não consigo perceber este racional e pouco esforço foi feito em explicar por A+B a razão o porque da decisão na qual oficina/marca com maior know-how do produto e que reparou a viatura se escusa em declarar o que identificou para reparação e desde cedo transmitiu à GNB, e que esta se excusou a incluir na reparação a chapeleira.
Este parecer técnico é importante pois escalei a situação com a GNB para a ASF - supervisora de seguros. De forma a ter uma apreciação técnica para rebater um relatório técnico da seguradora que é invisivel ao lesado...

Como consumidor e tomador de seguro acabamos sempre nesta situações de absoluta impotência perante um misto de desinteresse/falta de profissionalismo e racionais económicos que prejudicam o consumidor.

Obrigado
José