Performance da Marca
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
100%
Tempo Médio de Resposta
97,6%
Taxa de Solução
53,8%
Média das Avaliações
54,6%
Taxa de Retenção de Clientes
51,9%
Santogal S.G.P.S.
  • 210430583
    Chamada para a rede fixa nacional
  • Quinta do Lavi, Limites da Abrunheira, São Pedro de Penaferrim
    2710-089 Sintra
  • marketing@santogal.pt

Santogal - Não assunção de responsabilidades

Sem resolução
Teresa Ferrinho
Teresa Ferrinho apresentou a reclamação
31 de julho 2020
No dia 4 de junho o meu carro foi para a oficina da Santogal de Alfragide. Dado ter uma fuga de óleo, por negligência da Santogal
aquando da última revisão, o carro teve de ser rebocado. Começou logo mal pois a Santogal informou que o senhor do reboque tirava
o óleo do carro, quando afinal não o fazia. Assim, o reboque veio numa segunda-feira e teve de vir segunda vez (quinta-feira) já
depois de eu ter contratado alguém para tirar o óleo. Nesse dia o reboque embateu no portão da garagem do prédio e o condutor do
mesmo alega que foi o portão é que embateu no reboque. Estranho, o reboque estava parado debaixo do portão? Não me parece.
Além do mais, quem vai a conduzir tem de estar atento. Após várias reclamações e mais de um mês de espera, a Santogal de
Alfragide insiste nesta versão do senhor, sem tão pouco estar presente e saber o que de facto se passou. Solicito que assumam a
vossa responsabilidade no assunto. Sou uma cliente de há anos e a Santogal prestou um péssimo serviço no espaço de um ano: 1) o bijon foi mal apertado quando o carro esteve na revisão, daí a fuga de óleo que apesar do azar tive sorte pois o óleo vazou todo
dentro da garagem; 2) publicidade enganosa no segundo serviço ao referirem que secavam o óleo; 3) o serviço contratado pela Santogal bate no portão e não assumem.
Data de ocorrência: 31 de julho 2020
Santogal
31 de julho 2020
Boa Tarde,

Informamos que tomámos conhecimento da exposição e vamos dar seguimento à mesma junto do concessionário, sendo o processo tratado directamente com o cliente através dos canais internos da empresa.

Obrigada

Santogal
Santogal
4 de agosto 2020
Exma. Senhora,

Temos conhecimento da sua exposição que mereceu a nossa melhor atenção.
No dia 19/6/20 entramos em contacto com a empresa que nos presta o serviço de mobilidade e que após ir averiguar o sucedido junto do prestador de reboque nos prestou os seguintes esclarecimentos:

Analisado o mesmo e interpelado o prestador de reboque visado, cumpre-nos esclarecer:

· A 02/06, pelas 10h10, acolhemos o contacto da Sra. Teresa Ferrinho a solicitar Assistência em Viagem;

· A viatura encontrava-se no piso -3 de uma garagem com fuga de óleo;

· Desta forma, acionámos os meios ao local, nomeadamente uma pick-up;

· Pelo que foi possível apurar, a fuga de óleo já tinha sujado a rampa da garagem, encontrando-se igualmente uma poça de óleo de maiores dimensões na garagem da Cliente;

· Ao ser puxada a viatura ao longo dos vários pisos até à rua, iria derramar mais óleo, sujando todo o acesso às várias garagens;

· Desta forma, a Cliente deveria assinar o termo de responsabilidade sobre o ocorrido, factor totalmente alheio ao prestador de reboque;

· A Cliente recusou assumir tal responsabilidade, pretendendo que esta recaísse sobre o prestador de reboque. Em alternativa, pretendia que o reboque efetuasse a posterior limpeza dos pisos ou a extração do óleo antes das acções de carga;

· Ora, uma vez mais, o pretendido pela Cliente não acolhia qualquer enquadramento contratual, ou até lógico. Esta responsabilidade não é do prestador de reboque, que agiu de boa-fé e deu conhecimento do caso antecipadamente;

· Perante o exposto, a Cliente recusou o serviço de reboque;

· Pelas 08h40 do dia 04/06 acolhemos novo contacto, remetendo novamente o prestador de reboque ao local;

· A viatura já não tinha os resguardos e o óleo já tinha sido removido, pelo que a viatura foi retirada do local com sucesso sem qualquer dano ou situação anómala;

· No que ao dano no portão da garagem diz respeito, o prestador informa que foi colocada a pick-up com a viatura alinhada na rampa de acesso;

· Nessa altura, o pai da Cliente encontrava-se com o comando do portão, pelo que abriu o mesmo e o reboque começou a retirada da viatura;

· Porém, de forma inadvertida e com o comando na mão, o pai da Cliente deixou o portão fechar, embatendo na estrutura da pick-up;

· A situação foi posteriormente comunicada a vários outros moradores do prédio, bem como à administração, que desresponsabilizaram o prestador de reboque, uma vez que quem tinha o comando era o pai da Cliente;

· O prestador de reboque sugeriu ainda a intervenção das autoridades, porém a administração não achou necessário.

· Até à data, o prestador de reboque não recebeu qualquer comunicação adicional da administração do prédio. Porém, salienta que esta ação causou também danos no reboque.

Esta informação foi-lhe oportunamente transmitida pelos serviços do nosso concessionário.

Esperando ter prestado todos os esclarecimentos subscrevemos-nos com os melhores cumprimentos

Santogal
Teresa Ferrinho
4 de agosto 2020
Exma. Senhora
Após leitura atenta e interpretação da sua resposta à minha exposição, cabe reiterar o seguinte:

1. Insiste na versão relatada pelo prestador do serviço de mobilidade, que não corresponde à realidade dos factos. Sou vossa cliente de há anos, pelo que penso que merecia outro tratamento.

2. A 02/06, pelas 10h10, solicitei a Assistência em Viagem por conselho vosso. Expus a situação do carro/óleo e vocês resolveram o assunto com facilidade, dizendo que tinham reboque grátis, inclusive que o prestador do serviço retirava o óleo do carro. A confusão começou exatamente com a vossa publicidade enganosa.

3. A fuga de óleo não tinha sujado nada e foi essa exatamente a minha grande preocupação: não derramar óleo pela rampa. Mais acresce, que a fuga de óleo se deve à má reparação efetuada por vocês aquando da última mudança de óleo. Não apertaram bem o bujão o que por sua vez originou tudo isto. Não tenho qualquer dúvida que a responsabilidade se deve ao mau serviço prestado nessa mesma revisão, pois como poderão verificar a viatura não sofreu qualquer acidente, o Carter está intacto e a fuga foi efetivamente mau aperto do bujão ou até falta da anilha vedante. Além de que desde a revisão a viatura não fez 1000 kms pois a utilização que lhe dou é unicamente a deslocação de casa para o trabalho que dista cerca de 2kms. Quem se responsabiliza por tal? Ainda me cobraram quase 300 euros por uma negligência grave vossa! Não me conformo com esta situação e lamento que uma marca como a Santogal tenha este tipo de atitude! Estou convicta da minha razão e levarei o sucedido ao conhecimento das mais diversas instâncias para que se faça justiça!

4. Quando o reboque chegou ao local, expus a situação da fuga de óleo e a minha preocupação, pois o prestador do serviço nem tão pouco sabia que se tratava de uma fuga de óleo. Refutou que tirava o carro, mas não drenava o óleo, contrariamente ao que foi dito telefonicamente por vocês. Deste modo, disse-lhe que dessa forma não tirava o carro e que a sua postura não coincidia com o exposto pela Santogal. Foi quando o senhor resolveu ligar para vocês, altura em que deram o dito pelo não dito. Assim, decidi que o carro não sairia da garagem alagado em óleo, mas nunca se colocou em questão assinar qualquer termo de responsabilidade. Na altura fiquei muito dececionada com vocês, pois fizeram publicidade enganosa e fui eu que tive de resolver o assunto sozinha: contratar um mecânico externo para retirar o óleo (provocado pela má revisão efetuada ao carro. Se o bujão tivesse sido bem apertado nada disto teria acontecido).

5. Sempre assumi as minhas responsabilidades e jamais quis que recaísse alguma sobre o prestador. A Santogal é que “vendeu” o serviço completo. Se me tivessem previamente informado que não secavam o óleo, nem tão pouco teria chamado o reboque antes de resolver esse problema. O que aconteceu foi o prestador informar que até tirava o carro, mas que não limpava uma pinga de óleo caso o mesmo sujasse a garagem e tal até foi dito de forma pouco afável. Perante o exposto, não tive outra hipótese senão suspender o reboque nesse dia para proceder ao serviço que vocês disseram que realizavam.

6. Ora, uma vez mais, o pretendido por mim foi sugerido pela Santogal, o que pode ser atestado nas conversas telefónicas que devem estar gravadas. Oiçam as chamadas telefónicas efetuadas e a informação dada por vocês. Perante o exposto, obrigatoriamente tive de suspender o reboque nesse dia para proceder ao serviço que vocês disseram que realizavam.

7. Pelas 08h40 do dia 04/06, dia em que já tinha resolvido o assunto do óleo (provocado pela má revisão da Santogal e que me foi cobrada) entrei novamente em contacto, tendo aparecido novamente o prestador de reboque ao local, o qual já vinha preparado para uma convivência pouco social.

8. A viatura já não tinha os resguardos e o óleo já tinha sido removido, pois alguém competente o fez. Assim, a viatura poderia ser retirada do local com sucesso e sem qualquer dano ou situação anómala.

9. No que ao dano no portão da garagem diz respeito, a Santogal não estava presente e alheou-se de toda a situação. Nessa altura, o meu pai tinha o comando para abrir o portão e assim o fez. O portão tem um tempo em que está aberto e depois fecha automaticamente. Certamente, dava para tirar o carro e o prestador do reboque tinha de estar atento, pois já conhece o portão daquele prédio semelhante a outros. O portão tem um tempo em que está aberto, então o prestador devia falar com o meu pai e combinarem como proceder. Além do mais, o prestador tinha um ajudante. Eram duas pessoas e não só uma.

10. A comunicação foi feita à maneira do prestador do serviço, responsabilizando o meu pai que só interveio para abrir o portão, mais nada. Ninguém falou em intervenção das autoridades e a administração não esteve presente, somente um ou dois moradores que iam de passagem. A exposição que me enviam é unilateral, com base nas informações do condutor do reboque, que para vós, é a verdade.

11. Posteriormente à ocorrência, falei tanto com o prestador como com a Santogal que se querem alhear totalmente de qualquer responsabilidade. O prestador insiste que a Santogal é que é a responsável por todo o serviço e que em casos similares tem assumido o seu dever. Quanto a vós, muito me entristece tal postura. Pelo menos assumam o mau serviço prestado aquando da revisão do carro, ao invés de ainda me cobrarem o serviço.

Esperança infundada vossa, pois os vossos pseudo esclarecimentos só geraram mais insatisfação.
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
Esta reclamação ainda não tem qualquer comentário.