Exmos Srs.
Há algum tempo que evito reclamar pela falta de informação divulgada aos passageiros antes e durante os voos. Em Novembro 2015 fiz uma viagem Ponta Delgada/Toronto que demorou, desde a descolagem do aeroporto origem à aterragem no destino 08.30hrs ( avião fez desvio para abastecimento em Santa Maria, 1.30hrs de demora). Com minha mãe, doente cardíaca (2 cirurgias já efetuadas), a sentir-se mal 2 horas antes de aterrar, mas tudo se resolveu devido à atenção da hospedeira de serviço. No entanto, no passado domingo, dia 12 junho, na minha viagem de regresso Porto/Ponta Delgada, voo das 22hrs. Além de termos um atraso de 50 minutos ( dito no acto do check-in que estava apenas 15 minutos atrasado), cheguei e todos os outros passageiros viajantes em económica, ao nosso destino mas sem nenhuma bagagem entregue. Pois comandante decidiu deixar a bagagem dos passageiros no Porto e trazer combustível extra no avião, desta forma caso houvesse mau tempo o avião poderia voltar para trás. A minha indignação está na falta de informação destas situações aos passageiros. Caso houvesse mau tempo? Mas não estava segura a saída do avião do Porto? Previsão era diferente do voo Ryanair que aterrou poucos minutos depois de nós? Enfim... Depois vem a história de não ter direito a indeminização monetária por cada dia sem bagagem, por ser residente... E se fosse ao Porto comprar algo de necessário? E se tivesse medicação na mala do porão? Dois dias depois (14 junho) é que recebi a minha mala (Processo 67, sem assinatura da hospedeira de terra para confirmar a reclamação feita). Se tivesse um cartão GOLD teria sido me debitado umas tantas milhas em qualquer uma das situações acima descritas, mas como apenas possuo um BLUE (10384566) nada foi feito para atenuar a situação.
Meus Senhores... deixem-me continuar a voar com a SATA Internacional, pela segurança que sempre tive convosco... Mas há limites para satisfação dos clientes...
Não vejam como reclamação mas como desabafo, pois à terceira poderá ser de vez.
Já não são os únicos a voar nos céus dos Açores.
Cordialmente
Elisabete Silva
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