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Hospital Cuf Cascais - Reclamação

Sem resolução
Maria Vasconcelos
Maria Vasconcelos apresentou a reclamação
2 de março 2017

Venho por este meio reclamar do mau serviço prestado no Hospital CUF Cascais pelo Serviço de Atendimento permanente e, principalmente pelo atendimento prestado pelo médico Jorge António Reis que não só se mostrou completamente incapaz de reconhecer uma situação de apendicite aguda como passou exames complementares inadequados para a situação sem sequer se dignar a classificar o pedido como urgente.
Passo a descrever a sequência de acontecimentos que culminou com o facto de eu ter sido operada de urgência já com o apêndice perfurado e inicio de peritonite.
Segunda-feira, 21/11/2016 23:15
Admissão nas Urgências, atendida pela médica Cláudia Jacques Gomes.
Indiquei queixas de vómitos e dores abdominais intensas desde as 21:00, tendo indicado que a dor se iniciou dos dois lados tendo depois passado para o lado direito, principalmente na zona da virilha. Verificava-se também já dificuldade em andar devido às dores do lado direito. Na altura ainda não apresentava febre.
Foi feita palpação abdominal e análises de sangue. Foi-me dito que se tratava de uma simples indisposição alimentar, eventualmente uma gastroenterite e que as dores seriam causadas por gazes.
Foi feita terapêutica injetavel para a dor e para a náusea (não sei o que foi administrado).
Fui mandada para casa com a seguinte medicação:
• Pantoprazol 1 com. em jejum
• Domperidona 1 comp. 3xdia, 30 minutos antes das refeições
• Metamizol Magnésico (Nolotil) 1 capsula 8/8h em caso de dor

Terça feira, 22/11/2016
Os sintomas agravam-se tendo-se a medicação revelado completamente inútil.
Ligamos para a CUF a marcar uma consulta de Gastroenterologia, tendo sido marcada para o dia seguinte para o médico Jorge António Reis.

Quarta-feira, 23/11/2016
14:00 / 15:00
Fui presente à consulta, nesta altura já me era praticamente impossível andar devido às dores, o hospital forneceu uma cadeira de rodas. Também já estava com febre tendo o médico sido informado que tínhamos medido em casa temperaturas da ordem dos 38,5º.
Mais uma vez foi feita palpação abdominal e apesar do nível de dor reportado foi simplesmente passada uma requisição para uma ecografia abdominal sem qualquer indicação de urgência e foi-me dito que marcasse outra consulta para mostrar a ecografia. Não me foi aqui transmitido nenhum diagnóstico de possível apendicite.
De volta ao balcão de atendimento aguardamos cerca de 20 minutos para saber se era possível realizar a ecografia naquele dia, dado que a requisição não apresentava nenhuma indicação de urgência e perante a minha insistência a assistente contactou o departamento apropriado fornecendo essa informação, não percebi exactamente o que se passou a seguir, se era suposto o médico contactar o departamento responsável pelas ecografias para indicar a urgência ou se era o departamento que iria contactar o médico, mas o certo é que não me davam resposta, pelo que, mesmo ali marquei uma ecografia de urgência para o Joaquim Chaves do Cascais shopping.
18:00
A ecografia foi realizada no Joaquim Chaves do Cascais Shopping pela Drª Maria de Lurdes Garcia, que nos transmitiu alguma estranheza quanto ao exame que estávamos a solicitar porque, segundo ela, este exame não revelaria uma situação de apendicite que, para ela, dadas as dores era mais ou menos óbvia.
Na realidade, no relatório do exame não é feita qualquer referência a esta situação nem sobre qualquer parte do intestino. Sendo dada a indicação que deveria ser feito um TAC.
20:00
Voltei às urgências da CUF Cascais, onde sou atendida pela mesma médica. São feitas novas análises de sangue que revelam um agravamento da situação. É finalmente pedido um TAC abdominopélvico que é realizado por volta das 21:00. O relatório indica suspeita de apendicite aguda.
22:30
Dada a impossibilidade de me operar na CUF por razões monetárias, recebo alta clínica com um relatório médica tendo seguido diretamente para o Hospital de Cascais onde dei entrada nas Urgências e acabei por ser operada e onde fiquei internada por 12 dias.
Dado que a falha dos serviços em proceder ao diagnóstico da situação ainda numa fase precoce conduziu a um risco de vida significativo e a uma convalescença demorada venho assim solicitar a devolução das quantias pagas relativas à primeira consulta de urgência e, principalmente, da quantia paga relativamente à consulta de gastro do médico Jorge António Reis.
Mas, o que deixa realmente indignada e que considero digno de censura é a falta de interesse do médico Jorge António Reis que ignorando tudo o que lhe disse sobre a intensidade das dores, febre, vómitos, não conseguir por o pé direito no chão, etc, nem sequer é capaz de passar o exame correto tendo pedido um completamente inútil e mesmo assim nem quer saber se o mesmo poderá ou não ser feito imediatamente, apenas lhe interessa que marque uma nova consulta para mostrar o resultado.

 

Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 2 de março 2017
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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