No dia 26/6/2019 fui a uma consulta de ortopedia no hospital CUF
porto, devido a dores na coluna. Nessa mesma consulta (por sinal 1ª
desde que sou membro desta seguradora-jan2019) o médico presceveu uma
ressonância magnética à coluna lombosagrada. A CUF submeteu na
plataforma partilhada com a seguradora o inquérito que a rede médica
future healthcare exige para prosseguir com a autorização da seguradora.
Depois dessa submissão, não recebi por parte da seguradora qualquer
tipo de contacto, e sabendo eu que por lei a seguradora possui 5 dias
úteis para dar resposta ao cliente, tomei a iniciativa de telefonar já
uns cerca de 7 dias depois desse prazo. Nessa chamada foi-me dito que
continuava a faltar informação por parte do prestador (CUF), andando
eu constanatemente entre telefonemas de ambas as partes. Percebi, ao
longo deste processo que se arrasta à quase dois meses que a
seguradora não foi de todo clara nem comigo nem com a CUF. À CUF
referiram que faltava apenas informação da minha parte, a mim referiam
que faltava informação da parte deles e assim repetidamente.
Após várias chamadas telefónicas, e não conseguindo os "call-center"
responder às minhas questões exigi falar com o superior. Foi-me dito que
eu não tinha direito a saber qual o meu o gestor do meu processo,
tendo eu dito que iria avançar com um processo junto de orgãos
superiores. Minutos mais tarde desta conversa, o superior entrou em
contacto comigo pedindo que ignorasse tudo até ali e voltasse a
descrever toda a situação novamente. Resumidamente a companhia exige
que para além da prescrição médica seja submetido um relatório médico
por parte do médico de família com a avaliação clínica do doente.
Expliquei que sendo eu portadora de um seguro de saude não sou
obrigada a facultar nenhum relatório do médico de família, tendo eu o
poder de decidir onde me dirigir em caso de doença, caso contrário não
acionava o seguro de saúde. Sendo assim, exigiram-me um relatório do médico ortopedista ao qual eu fui a uma única consulta, respondendo às questões:
"- Desde quando assiste clinicamente a pessoa segura;
- Antecedentes pessoais de relevo deste foro;
- Data tão exata quanto possível do início das queixas ou informação de
acordo com a experiência clínica e a história natural da doença qual
presume ser a data de início da sintomatologia;
- Data tão exata quanto possível do diagnóstico;
- Data em que foi encaminhada para a consulta de ortopedia;
- Terapêutica instituída até à data;
- Relatórios de todos os exames complementares de diagnóstico relacionados
com a patologia que contribuíram para o diagnóstico."
Já expliquei à seguradora que a informação do médico para responder a
estas questões é praticamente nula, uma vez que eu fui apenas a uma consulta, não tendo ele capacidade de responder a muitas das questões colocadas, muitas delas pouco ou nada adequadas ao caso.
Sendo assim, e já tendo eu reclamado várias vezes junto da companhia
sem solução, venho expor este caso. É um assunto que se arrasta
há quase três meses e está claro, que a seguradora não quer
autorizar a realização da ressonância, procurando encontrar historial
clínico do cliente na área de ortopedia, que não existe. Aliás se o
exitisse, poderiam perfeitamente não ter aceite o meu vínculo com a
seguradora quando fiz a subscrição.
Aproveito para dizer que muitos dos profissionais que me atenderam ao
telefone foram pouco competentes, revelando incapacidade de responder
às minhas questões, dando constantemente informações contraditórias.
Segurei portanto para um advogado fazer prevalecer os meus direitos.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 13 de setembro 2019
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