Sou cliente da Securitas Direct desde setembro de 2017.
No mês passado, por motivos profissionais vejo-me forçado a mudar de instalações onde está contratado o serviço prestado pela Securitas Direct. Vou mudar o local de trabalho para um sítio onde não se justifica ter um alarme.
Pelos motivos citados anteriormente, contactei a Securitas Direct para me informar do procedimento e posteriormente cancelamento do contrato.
Informaram me que os pedidos de rescisão só podem ser efectuados até aos 30 dias que antecedem as renovações anuais, o que faria com que podia rescindir o contrato mas essa rescisão só vigoraria a partir de setembro de 2019 (supostamente a carta deveria ser enviada em Agosto, altura em que ainda não sabia que iria mudar de instalação), a Securitas Direct quer obrigar-me a pagar 11 meses de serviço pelo qual não vou usufruir.
Mais, como em qualquer contrato (seguros, electricidade, água, gás, telefone, etc.) os contratos também renovam anualmente salvo denuncia de qualquer uma das partes, mas em qualquer altura podem ser cancelados.
Pesa também o facto de que para efectuarem as mencionadas renovações, NUNCA fui contactado no sentido de consentir ou não com essas renovações, o que seria mandatório caso existisse de facto essa vinculação/fidelização anual. No fundo é no mínimo comercial, ética e moralmente questionável esta posição por parte da Securitas Direct, assim como o é quando alteram os contratos unilateralmente sem dar conhecimento prévio nem questionar os clientes sobre a aceitação das novas condições.
Por tudo o exposto anteriormente, para além de me sentir revoltado com este abuso de posição por parte da Securitas Direct, sinto-me agora também indignado por me quererem forçar a pagar 11 meses de serviço pelo qual não irei usufruir, por uma questão de pouco mais de 30 dias em que não chegou atempadamente a carta enviada, facto este a que pelo exposto sou também alheio.
Peço por isso a re-avaliação desta situação particular por parte da Securitas Direct de forma a cessar imediatamente o contrato supra.
Atenciosamente
André Rodrigues
Data de ocorrência: 7 de novembro 2019
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