Sou cliente da Securitas Direct há vários anos.
No final de Novembro, por motivos de força maior vejo-me forçado a mudar de residência onde está contratado o serviço prestado pela Securitas Direct.
Pelos motivos citados anteriormente, enviei uma carta registada com aviso de recepção à Securitas Direct, datada de 20 de Novembro para solicitar a rescisão/cancelamento de contrato.
No passado dia 21 de Novembro fui contactado pela empresa a informar-me que os pedidos de rescisão só podem ser efectuados até aos 30 dias que antecedem as renovações anuais, o que faria com que podia rescindir o contrato mas essa rescisão só vigoraria a partir de dia 18 de Agosto de 2021, ou seja, por 1 mês (supostamente a carta deveria ser enviada em Julho, altura em que ainda não sabia que iria mudar de residência), a Securitas Direct quer obrigar-me a pagar 9 meses de serviço pelo qual não vou usufruir.
Mais, como em qualquer contrato (seguros, electricidade, água, gás, telefone, etc.) os contratos também renovam anualmente salvo denuncia de qualquer uma das partes, mas em qualquer altura podem ser cancelados.
Também me disseram que o valor pago nas QUOTAS MENSAIS/MENSALIDADE (é o que vem faturado e foi contratado), era afinal uma divisão pois o valor a pagar era uma anuidade e essa é a justificação para não poderem cancelar neste momento. Esta informação viola completamente o disposto no artigo 4º "Condições de Pagamento" e o que está escrito no contrato. Tal facto verifica-se também quando alteram (sem informar préviamente e sem obter o consentimento de continuidade) o valor das MENSALIDADES em Janeiro e não há data das renovações anuais.
Pesa também o facto de que para efectuarem as mencionadas renovações, NUNCA fui contactado no sentido de consentir ou não com essas renovações, o que seria mandatório caso existisse de facto essa vinculação/fidelização anual. No fundo é no mínimo comercial, ética e moralmente questionável esta posição por parte da Securitas Direct, assim como o é quando alteram os contratos e os valores das MENSALIDADES unilateralmente sem dar conhecimento prévio nem questionar os clientes sobre a aceitação das novas condições.
Por tudo o exposto anteriormente, para além de me sentir revoltado com este abuso de posição por parte da Securitas Direct, sinto-me agora também esbulhado por me quererem forçar a pagar 9 meses de serviço pelo qual não irei usufruir.
Peço por isso a re-avaliação desta situação particular por parte da Securitas Direct de forma a cessar imediatamente o contrato supra.
Informo também, desde já, que vou expor e denuciar estas situações e abusos às entidades respectivas que regulam a actividade, bem como vou reclamar junto do portal do cidadão/portal do consumidor, Centro Europeu do Consumidor e DECO.
Atenciosamente
Joel Lopes
Data de ocorrência: 25 de novembro 2020
Neste momento estou a viver uma situação igual, será que pode dizer me se teve realmente de pagar. Obrigado
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