Securitas Direct - Impossibilidade de rescisão por fidelização abusiva

Fez no dia 11 de Novembro 2 anos que sou cliente da Securitas Direct, pelo que ontem, dia 30 de Novembro, dado já ter terminado período de fidelização contactei o Apoio a Cliente no sentido de renegociar a minha mensalidade. Foi-me feita uma proposta de desconto no valor de 7€ que considerei insuficiente e como tal solicitei a rescisão do contrato. Fui então informado que o meu contacto tinha sido renovado automaticamente a 11/11 e que agora só poderia rescindir enviando uma carta registada com aviso de receção até 30 dias antes de 11/11/2023.
No momento da venda não me foi dito por nenhuma das comerciais que existia esta cláusula de renovação/fidelização automática que é no mínimo abusiva, se não ilegal.
Tenho por hábito não assinar nada sem ler primeiro e seguramente não teria assinado se tivesse conhecimento desta cláusula. Nesse sentido pedi ao operador que me enviasse a cópia do contrato e tal como suspeitava a página onde se encontra a referida cláusula não se encontra assinada nem rubricada por mim.
Numa altura em que o país e o mundo atravessam uma crise de inflação sem precedentes e os próprio bancos estão obrigados a renegociar com os seus clientes só posso considerar clara má fé desta empresa querer obrigar um cliente a suportar uma mensalidade tão elevada durante 12 meses. Com esta quebra de confiança não há condições para manter um serviço que se pretende que seja de segurança, pois sinto-me roubado pela própria empresa que promete com o seu serviço proteger o meu lar e a minha família.
Farei seguir amanhã a tal carta registada com aviso de receção conforme requerido e cancelarei o débito direto a partir do próximo mês. Espero que a rescisão seja aceite de imediato, caso contrário irei recorrer aos meios legalmente previstos para apresentar queixa da Securitas Direct.

A queixa não foi verdadeiramente resolvida, limitaram-se a fazer uma nova proposta de desconto de 10€ em vez dos 7€ iniciais mas continuam a querer obrigar os clientes a continuarem fidelizados contra sua vontade.

Respondo o mesmo que respondi por e-mail, o que está em causa não é apenas o valor de desconto proposto, mas principalmente o facto de me sentir enganado devido a uma cláusula abusiva da qual não tive conhecimento. Tal como referi na queixa inicial não há garantia de que a tenha lido pois a respetiva página do contrato não se encontra assinada nem rubricada. Não coloco em causa a idoneidade dos comerciais que me apresentaram o contrato, mas devo acrescentar que já há alguns meses tinha contactado o Apoio a Cliente a fim de renegociar/rescindir o contrato e mais uma vez não fui informado desta "refidelização automática" caso não enviasse a carta registada até 11/11. Nessa chamada, e a mesma está seguramente gravada, foi-me apenas dito que estava fidelizado até essa data, e tanto assim é que não só não enviei a carta como acabei por só contactar o Apoio a Cliente no dia 30, convencido de que o poderia fazer em qualquer altura dado já ter terminado a fidelização.