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Securitas - Desrespeito e humilhação no controlo de segurança

Sem resolução
Alzira Latães
Alzira Latães apresentou a reclamação
11 de julho 2017

No dia 30/Maio/2017, no voo da TAP nº MTP1710 Funchal-Porto, das 07h05m, na zona de embarque, efetuei todo o tipo de controlo que me foi indicado pelos elementos da empresa de segurança “Securitas”, tal como foi exigido a qualquer outro passageiro.
Foram detetados na minha mala de mão quatro artigos que não cumpriam os requisitos exigidos para serem transportados na referida bagagem. Propus-me a deixar ficar os artigos mencionados mas, dado que a minha companheira de viagem entendeu despachar a sua bagagem para poder transportar no porão os artigos que também estavam em inconformidade (6 frascos de poncha), decidi acompanhá-la no despacho da mala.
Quando me deslocava para a zona do Check-in, já a minha colega regressava por não ter sido possível despachar a bagagem, dado que os balcões para o efeito já se encontravam encerrados.
Dirigi-me, novamente, para a zona de controlo de segurança de acesso às portas de embarque, tendo-me sido exigidas as mesmas operações de segurança já realizadas anteriormente na fila paralela àquela em que me encontrava, apesar de me ter deslocado apenas escassos metros. Como justificação, o agente de segurança referiu que, durante esse curto intervalo de tempo, tinha tido oportunidade de colocar na bagagem algo proibido, acrescentando “passou naquela fila mas não passou nesta”.
Acatei a ordem e, mais uma vez, tive que abrir a mala de onde me retiraram os artigos que não estavam em conformidade, alguns dos quais, curiosamente, aceites no controlo de segurança do voo Porto-Funchal (voo de ida). O agente de segurança, em forma de gozo e exibindo os artigos disse-me, em voz alta e por diversas vezes, “quer beber aqui ou vai para o lixo?”, referindo-se a uma garrafa de poncha e uma de aguardente de cana. Respondi que não beberia álcool às 7h da manhã.
A partir daquele momento, despoletou-se uma sessão de puro gozo e humilhação por parte de todos os agentes da referida empresa que se encontravam ali, vindos também do outro posto de controlo. A sensação de divertimento dos referidos profissionais, por motivos que desconheço, intensificou-se, claramente, quando perceberam que eu e a minha colega eramos agentes da PSP.
Uma das senhoras agentes levantou-me a camisa e passou-me uma “prancha” cujo nome técnico não sei especificar mas que suponho ser detetora de droga, passando, ainda, o referido objeto nas minhas mãos, depois de me mandar abri-las. Fiquei incrédula com o ridículo da situação enquanto a senhora se divertia a passar todo o tipo de aparelhos pelo meu corpo todo.
Durante todas as operações, os vários agentes exibiram um sorriso sarcástico e o prazer com que efetuavam “o seu serviço”, ao mesmo tempo que me humilhavam.
Devo salientar que, no início da ocorrência, se encontravam no local mais passageiros para o mesmo voo mas, nesta fase final, restei apenas eu e a minha colega que passava pelo mesmo processo.
Apesar de ter chegado ao aeroporto com a devida e exigida antecedência, após todas as imensamente demoradas operações desta equipa de segurança, fiquei na eminência de perder o voo, pois foi bem audível no local a última chamada pelo meu nome realizada pela tripulação do voo. Os senhores agentes foram alertados para esse facto tendo ignorado e mantiveram o seu tom de gozo e o extremo excesso de zelo, como se de duas evidentes terroristas se tratassem. Em tamanho desespero perante a humilhação a que estava a ser sujeita, sugeri até que ficassem com toda a bagagem, desde que me deixassem apanhar o voo de regresso a casa.
Quando, finalmente, fui libertada e dada a situação, dirigi-me a um agente da PSP que se encontrava perto do local, tendo sido aconselhada a acelerar o passo de forma a não perder o voo. Quando cheguei junto da porta de embarque, fui obrigada a pedir aos dois elementos da tripulação que lá se encontravam a fazer o controlo das entradas, que aguardassem pela minha colega que ainda estava retida com os agentes da “Securitas”. Quando justifiquei o nosso atraso na porta de embarque, fui informada de que não era a primeira pessoa a queixar-me do “excesso de zelo” dos elementos da referida empresa.
Ao entrar no avião, pude perceber os olhares desconfiados da tripulação e passageiros, sendo eu apenas uma comum passageira que foi abusivamente fiscalizada por trazer na bagagem de mão um frasco de poncha, um de aguardente de cana e outro de mel de cana, cada um com 125mL.
Face ao exposto, apresento esta reclamação para que situações destas não se repitam na medida em que, como patriota que sou, e considerando que a Madeira obtém importantes receitas provenientes do turismo, não me parece que um turista, que tem o seu primeiro contacto com o país no aeroporto, queira regressar depois de uma experiência como a que vivi.
Em suma, os agentes de segurança da referida empresa proporcionaram-me momentos de puro stress e ansiedade denegrindo a imagem do que deveria ter sido uma agradável viagem.
Fiz, previamente a esta, uma primeira reclamação dirigida às empresas "Securitas" e "Ana aeroportos" sendo que a primeira nem se dignou a responder. A segunda considerou que foram cumpridos os procedimentos normais.

Data de ocorrência: 11 de julho 2017
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
12 de julho 2017

O comportamento nao foi o mais profissional, mas toda a gente que usa avioes sabe que o maximo permitido para liquidos e 100 mL..

Ver perfil de
12 de julho 2017

>O meu namorado trabalha na GNR, destacamento de transito, e sabe o nome dessa prancha. Voce ta na PSP e não sabe? Estranho.
Mas sendo voce Psp deveria entender melhor que ninguém o procedimento. A partir do momento que se encontra algo ilícito na posse do passageiro o controle fica bem mais rigoroso.

Ver perfil de
29 de janeiro 2019

Pelo palavreado exibido pela senhora reformada nos comentarios acho que consigo compreender o porquê da equipa de segurança ter insistido (e bem) em a revistar de forma tão rigorosa, provavelmente no lugar deles também estaria desconfiado, e eventualmente a teria levado a fazer um RX so para ter a certeza de que o voo prosseguiria em segurança. A avaliar pelas suas respostas nos comentarios eu posso apenas imaginar o que a Srª terá dito a equipa de segurança de serviço no Aeroporto para os levar a decidirem-se por uma revista mais rigorosa.