Securitas - Falha proteção de dados

Aquando passagem pela segurança para um voo de ligação no aeroporto de Lisboa foi-me pedido que bebesse a água que tinha numa garrafa reutilizável. Ao sucedido respondi que não queria beber e por isso preferia deitar fora a água porque realmente não sabia que em voos de ligação não era possível transportar líquidos. Foi-me respondido que para beber teria de ser la fora e que eu devia estar informada que no voo de ligação não posso transportar líquidos. Nisto, procurei o nome da senhora (na altura sinceramente apenas para a tratar pelo nome) . A senhora ficou exaltada e pediu-me também a minha identificação relatando que o motivo era eu fazer queixa dela. Disse-lhe que não ia fazer queixa mas ela insistiu e registou os meus dados numa folha com uma tabela que se encontrava a vista de todos os passageiros que por ali passam, contendo dados que me identificam e identificam o meu local de viagem e horários de viagem. Com base na lei da proteção de dados de 2016 implementada em 2018 não é legal obter e guardar informação pessoal. Neste caso, a informação foi guardada a vista de todos. Mesmo sob uma situação de stress causada pela grande afluência de pessoas e clara falta de staff na zona de segurança, este comportamento não é defensável tanto pela atitude rude da funcionária como do ato ilegal.