No dia 29 de março do presente ano civil, quinta-feira santa, tinha um voo marcado com a minha mulher e uma criança para as 07h05m TP336 com destino a Londres Gatwick. Foram realizados todos os procedimentos para acelerar e facilitar o embarque, tais como o check-in online no dia anterior e a entrega antecipada da bagagem de porão à companhia aérea TAP. Entrega essa que foi realizada às 5h30 como está registado. Passamos a segurança e dirigi-me para a porta de embarque, contudo nos serviços fronteiriços às 6h10, deparei-me com uma fila enorme e lenta na parte dos passageiros que viajam com menores, e apenas com um balcão a funcionar. Explicamos ao responsável que íamos viajar para Londres e que já estavam a fazer a chamada para o mesmo. Foi-nos dito que teríamos que aguardar na fila. Assim fizemos e aguardamos 35 minutos. Claro está, que quando chegamos à porta de embarque esta já se encontrava encerrada.
Portanto esta queixa é no sentido de que nós cidadãos portugueses, organizámos a nossa vida para realizar uma viagem e ficamos impossibilitados de realizar a mesma por questões burocráticas alheias. Foi o ruir de toda uma logistica para a viagem, perda de tempo e dinheiro, e o transtorno moral e psicológico que dai advem, ainda para mais com um menor em questão.
Aceitamos e reconhecemos o direito à greve, mas lamentamos que não zelem por quem não tem culpa no assunto. Até porque somos nós os cidadãos que pagamos impostos que contribuimos para a existência dos serviços estatais.
É lamentavel que numa época como a páscoa em que as pessoas viajam para estar com familiares o SEF faça uma greve e apresente apenas o serviço abaixo dos minimos com um balcão de controlo para saida do país.
Espero que tenham esta queixa em consideração e que reflitam no respeito para com os cidadãos.
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